Interior

Cinco policiais são presos durante operação contra mineração ilegal de ouro; grupo matou e queimou testemunha

Os investigados poderão responder pelos crimes de usurpação de bens da União, associação criminosa, posse de artefatos explosivos, extração ilegal de recursos minerais e uso/armazenamento ilícito de substância tóxica.

Por Da Redação

Cinco policiais são presos durante operação contra mineração ilegal de ouro; grupo matou e queimou testemunhaCréditos da foto: divulgação/PF
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (6/6), as Operações Garça Dourada e Urtiga, visando cumprir mandados judiciais decorrentes de investigações, respectivamente, relativas à mineração ilegal de ouro e homicídio, nos municípios baianos de Santaluz, Jacobina, Valente, e Santa Bárbara.
Entre os alvos estão um soldado e três cabos da Polícia Militar, um investigador da Policial Civil e três outros criminosos que integraram a organização. A investigação mostrou a participação dos suspeitos no homicídio e incineração de uma testemunha.
Eles também são apontados pela Polícia Federal como responsáveis pela extração ilegal de minério, com uso de explosivos e posse de armazenamento de substâncias tóxicas.
No decorrer da apuração da Polícia Federal, foi identificado que os investigados, há anos, praticam a extração ilegal de ouro, na região de Santaluz, tendo evoluído no crime para a construção de laboratórios, onde recebem e refinam “rejeitos” de moagens, executadas por garimpeiros ilegais, através de processo químico industrial. O ouro é extraído do “rejeito” pelo procedimento da lixiviação, com a utilização de grande quantidade de cianeto de sódio.
A prática ilegal pode causar grande impacto para a saúde humana e para o meio ambiente local, tendo em vista a utilização ilícita de cianeto de potássio ou cianeto de sódio, substâncias altamente tóxicas e cuja compra e uso são controlados pelo Exército Brasileiro.
Nesta terça-feira, cerca de 60 policiais federais estão cumprindo oito mandados de busca e apreensão, nos municípios de Santa Luz, Cansanção e Nordestina; e dois mandados de prisão preventiva, todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Feira de Santana/BA.
Os investigados poderão responder pelos crimes de usurpação de bens da União, associação criminosa, posse de artefatos explosivos, extração ilegal de recursos minerais e uso/armazenamento ilícito de substância tóxica, perigosa e nociva. As penas, somadas, podem chegar a 19 anos de reclusão.
Além da PF, estão envolvidos nas ações, a Força Correcional Especial Integrada da Corregedoria Geral da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, em conjunto com o Ministério Público (através do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas – GAECO), Polícia Civil - CORE/PC/BA, CORREPOL/PC/BA e Polícia Militar - CORREG/PM/BA.
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