Líder de movimento social revelou ameaças antes de ser executado na Bahia; "hoje, eu não tenho valor"
A vítima estava dentro do imóvel onde morava no acampamento Alto Paraíso quando foi rendido por quatro homens armados.
O líder de um movimento social foi sequestrado e morto no fim de semana em Santa Cruz Cabrália, no extremo-sul da Bahia. Jario Alves Nunes tinha 61 anos e era responsável pela União de Resistência Camponesa (URC). De acordo com informações iniciais da Polícia Civil, o crime, aconteceu no último sábado (10/12), e pode ter relação com conflitos agrários.
No mesmo dia em que sofreu o atentado, a vítima denunciou ameaças que vinha sofrendo por ter, supostamente, atirado em um membro do movimento – ele negou. “Hoje eu não tenho valor. Corro risco de vida, com revólver e pistola na cara. Eu não mereço isso, pois luto por vocês. Eu não desisto”, declarou.
A vítima estava dentro do imóvel onde morava, no acampamento Alto Paraíso, quando foi rendida por quatro homens armados. A mulher de Jario foi amarrada do lado de fora, enquanto o líder era espancado até desmaiar. Ao fim, ele foi colocado no porta-malas do próprio carro.
O veículo foi encontrado no domingo (11/12) na BA-001, em Porto Seguro. A casa de Jario foi revirada e os pertences foram levados. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Ainda não há detalhes sobre a autoria do crime.
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