Ana Coelho fala sobre carreira, maternidade e treinos: 'Equilíbrio'

A CEO do Grupo Aratu, Ana Coelho, compartilhou sua experiência durante o evento “Mulheres em Movimento”

Por Juana Castro.

A CEO do Grupo Aratu, Ana Coelho, compartilhou sua experiência sobre como conciliar a vida profissional, a maternidade e a rotina como triatleta durante o evento “Mulheres em Movimento”, realizado nesta sexta-feira (21) no restaurante Principote, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. O encontro, promovido pelo BN Hall, também contou com a participação da chef Lili Almeida e da jornalista Jéssica Senra.

Ana Coelho no ministrando evento “Mulheres em Movimento”. Foto: Juana Castro / Aratu On

Ana destacou a importância do esporte para sua saúde física e mental. “Meu dia tem 23 horas, o de todo mundo tem 24”, brincou. “Eu juro, o meu tem 23, porque uma hora é para treinar. A minha saúde mental é essa”, acrescentou.

Ela também falou sobre os desafios da maternidade e o papel da mulher na criação dos filhos. “Tenho rede de apoio, mas filho, para mim, é mãe. O pai é maravilhoso, mas é um instinto materno [que aflora]”, refletiu.

Ana ressaltou a importância do exemplo na educação das crianças. “Na hora que você tem um filho, é olhar no olho e ouvir, ser exemplo. Para mim, educação é o exemplo que eu dou a eles, de ser uma mulher que acredita, que é forte. Posso hoje não levar na escola, mas estou dando um exemplo de uma mulher que estava lá, preparada para trabalhar. Isso, para mim, é mais rico do que qualquer fala que você possa dizer para eles”, afirmou.

Sobre a busca por equilíbrio entre diferentes áreas da vida, a empresária destacou a necessidade de definir prioridades. “Posso não ser a mãe mais presente, mas sou aquela que para tudo, se precisar, olha no olho, ouve e, quando está com eles, está com atenção. O equilíbrio é você enxergar o que é prioridade naquele momento”.

Por fim, Ana comentou sobre sua visão de aprendizado contínuo e crescimento pessoal. “Amo estudar. Sou inquieta. E fico pensando: qual foi o propósito disso aí? O que eu aprendi com isso? Porque tenho a sensação de que o cérebro da gente está sempre buscando. É um inconformismo de querer mais."

Foto: Juana Castro / Aratu On

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