Salvador só tem medicação para intubação para os próximos sete dias; Ministério diz estar atento
Há quase um mês, essa realidade já preocupava as autoridades de saúde em todo o país. Esses medicamentos são sedativos e neurobloqueadores musculares, utilizados durante a intubação para diminuir a agressividade do procedimento invasivo de intubação.
Com os estoques de kits intubação das secretarias municipais de saúde em níveis críticos, o Governo Federal realizará reuniões, nesta segunda-feira e terça-feira (22 e 23/3), com representantes das indústrias de medicamentos “para alerta e pedido de auxílio efetivo”.
A situação de Salvador, inclusive, foi destacada, nesta manhã, pelo prefeito Bruno Reis (DEM). De acordo com o gestor, a capital baiana dispõe dos medicamentos necessários para a realização desses procedimentos para somente sete dias.
Há quase um mês, essa realidade já preocupava as autoridades de saúde em todo o país. Esses medicamentos são sedativos e neurobloqueadores musculares, utilizados durante a intubação para diminuir a agressividade do procedimento invasivo de intubação.
“O Governo Federal, atento e preocupado com a situação do avanço dos casos de Covid-19 no país, tem atuado em diversas frentes, incansavelmente, para garantir a assistência necessária a todos os estados e municípios”, disse o Ministério da Saúde por meio de nota.
O órgão acrescentou que medicamentos do chamado kit intubação (IOT), cuja aquisição é de responsabilidade dos estados, Distrito Federal e municípios, estão sendo monitorados pela rede do Sistema Único de Saúde, semanalmente, desde setembro de 2020. Informações sobre a disponibilidade em todo território nacional e da indústria e de distribuidores estão sendo enviadas para que os estados possam realizar a requisição.
O ministério destacou que, no último fim de semana, foram realizadas reuniões de avaliação dos números de cada estado. Entre as estratégias enumeradas para evitar o desabastecimento foram elencadas a requisição dos estoques excedentes das indústrias (não comprometidos em contratos anteriores); aquisições internacionais (via Organização Panamericana de Saúde - OPAS ); e incremento da requisição de informações para harmonização de estoques e distribuição, além de pregões eletrônicos nacionais, possibilitando a adesão dos estados.
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