Policiais Civis da Bahia aprovam 'Lockdown Semanal' e estado de greve, diz SINDPOC

Dentre as pautas de reivindicações estão reestruturação da carreira, além da exigência de apresentação do cartão de vacinação para a população ter acesso às delegacias do Estado.

Por Da Redação.

Em assembleia virtual realizada na noite desta última terça-feira(18/1), o Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (SINDPOC) aprovou Lockdown Semanal, a ser realizado toda quinta-feira, bem como o estado de greve da categoria.

Dentre as pautas de reivindicações estão a regulamentação do Artigo 46, parágrafo 1o da Lei 11.370/2009, que concede o salário de nível superior para os servidores com formação acadêmica, reestruturação da carreira, além da exigência de apresentação do cartão de vacinação para a população ter acesso às delegacias do Estado, algo que, de acordo com o SINDPOC, não está ocorrendo. 

“Há um clima de muito descontentamento por parte dos policiais civis, sobretudo pela constante humilhação que temos passado, bem como a falta de reconhecimento e valorização funcional com a gestão estadual que, infelizmente não tem dialogado com a categoria. Como se não bastasse tudo o que temos passado, hoje nos deparamos com o surto de COVID-19 e de gripe nas delegacias e os policiais expostos diariamente a esse perigo eminente, porque a Policia Civil da Bahia não tem cumprido o Decreto do Governo do Estado, onde o usuário do serviço público para adentrar nos órgãos e repartições precisa ter em mãos a carteira de vacinação”, disse Eustácio Lopes, presidente do SINDPOPC. 

ATOS

Além do Lockdown Semanal, que, segundo o SINDPOC, acontecerá toda quinta-feira e o estado de greve dos servidores da Policia Civil, terá continuidade a OPERAÇÃO PADRÃO, iniciada no dia 1 de janeiro, com atos semanais nas delegacias.  

Por fim, ficou definida uma Assembleia Geral Presencial, a ser realizada no Campo Grande, no dia 10 de fevereiro, com caminhada até a Sede da Polícia Civil, para entrega das horas extras e chefias. 

“Infelizmente o governo tem nos levado à radicalização, sobretudo pela intransigência e falta de diálogo. Durante todo esse tempo queremos sentar à mesa para conversar, no entanto, o que nos parece é que com essa gestão não avançaremos muito nesse sentido. O Diálogo e o bom senso não é o forte desse governo”, finalizou Lopes. 

A reportagem do Aratu On entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil, que, até a publicação desta matéria, não havia respondido. 

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