PM é preso por atirar em rosto de homem em boate; homofobia pode ter motivado crime
Testemunhas afirmam que, além da passionalidade do crime, o suspeito demonstrou muita frieza, pois, após cometer o crime, ainda terminou de comer um lanche que segurava e ficou no local
O que era para ser uma noite de diversão em uma casa de shows acabou sendo uma tragédia. Um policial militar sacou uma arma e deu um tiro no rosto de outro homem que dançava dentro da boate. A vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
O caso aconteceu em São Paulo (SP), na manhã do último domingo (8/1). O PM Renato Tavares Rocha, de 41 anos, estava armado com uma pistola calibre .40. De acordo com o SBT News, o policial teria atirado em Silvio Ferreira Coelho, de 47 anos, por ele dançar com duas amigas perto de Renato. As investigações vão analisar se a motivação do crime foi homofobia, visto que Renato era gay.
Testemunhas afirmam que, além da passionalidade do crime, o suspeito demonstrou muita frieza, pois, após cometer o crime, ainda terminou de comer um lanche que segurava e ficou no local. O boletim da ocorrência diz que o policial militar estaria sob influência de álcool e precisou ser algemado durante a ocorrência.
Outras testemunhas informaram à reportagem que a vítima era conhecida no local e que por diversas vezes até ajudava a limpar os bares da região. No dia do crime, Silvio “estava dançando, feliz, sem fazer mal a ninguém”, contou uma pessoa.
O policial também foi levado para o hospital, tendo passado mal no percurso e precisando ser reanimado pela equipe de socorristas. Renato está preso pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo torpe.
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