Plantão Integrado identifica mais de 3000 crianças no Carnaval

A equipe do Plantão Integrado fez mutirão de identificação de crianças

Por Edimário Duplat.

O Carnaval de Salvador, conhecido por sua alegria e diversidade, também se preocupa com a segurança das crianças. 


Divulgação/SJDH

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A promotora de eventos Thaíse Nascimento, mãe de Nícolas (9) e Maria (7), é um exemplo de como a festa se tornou mais acessível e segura para as famílias. "Antes era mais complicado, eu trazia mas ficava tensa. Hoje temos mais opções na programação e essa política de identificação me deixa muito mais tranquila", afirmou Thaíse, que participou da ação do Plantão Integrado de Direitos Humanos.


Nos primeiros três dias do Carnaval de 2025, cerca de 3.000 crianças foram identificadas com pulseiras, uma medida que visa aumentar a segurança e a tranquilidade dos pais. A equipe do Plantão Integrado também realiza orientações sobre os direitos das crianças e a importância de denunciar violações.


A turista Simone Batista, do Rio de Janeiro, que trouxe seu filho pela primeira vez, ressaltou a importância da proteção do Estado: "As crianças têm que participar do Carnaval e ver que é saudável e seguro". A dentista Aline Tátila, de Petrolina, compartilhou uma preocupação semelhante: "Quando a gente sai de casa com criança, nossa maior preocupação é a segurança".


Os dados são preocupantes. Das 43 ocorrências de violação registradas nos primeiros dias do Carnaval, 16 envolviam crianças e 13, adolescentes. A falta de identificação e o desacompanhamento são fatores que contribuem para essa vulnerabilidade.


A assistente social Irani Lessa, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado, explicou que o Plantão Integrado é uma oportunidade de reunir os serviços que atuam na rede de proteção. "Estamos construindo uma cultura de cooperação que é fundamental para assegurar a proteção integral de crianças e adolescentes", destacou.


Os postos de atendimento do Plantão estão localizados na sede do Procon, na Barra e na Estação de Metrô da Lapa, funcionando diariamente das 9h às 21h até 4 de março. Denúncias podem ser feitas presencialmente ou pelos canais de comunicação disponibilizados, incluindo o Disque 100 e WhatsApp da Ouvidoria SJDH.


Foto: Divulgação/SJDH

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