PGR é contra soltura de irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco

Foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer nesta quinta-feira (27/6) que solicitava a manutenção da prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, presos desde março deste ano, por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. O pedido foi feito pelo vice-procurador-geral da República, Hidenburgo Chateaubriand, que argumentou a manutenção das prisões como necessária para assegurar a ordem pública e o progresso das investigações. A defesa dos acusados havia solicitado ao STF a revogação das prisões. "Esse quadro, em virtude do qual se justificou a decretação das prisões que os denunciados pretendem agora ver revogadas, não sofreu nenhuma alteração. Os elementos fáticos permanecem rigorosamente os mesmos, não havendo, portanto, motivo para que se desfaçam as decisões que foram, com base neles, proferidas", argumentou o procurador. O pedido de soltura dos acusados pelo assassinato continua sob a análise do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. As defesas alegam que não há risco de fuga e sugerem a adoção de medidas menos restritivas. Na terça-feira (18/6), o Supremo transformou em réus o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, o irmão dele, Chiquinho Brazão, deputado federal (sem partido-RJ), o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Policia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa. LEIA MAIS: Decisão do STF determina que governo garanta atendimento de pessoas trans no SUS Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter.  Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).