Paulo Galo diz que furtava pedidos acima de R$ 500 quando trabalhava como entregador de comida: 'Achava um desaforo'
No X (antigo Twitter), Galo admitiu que, quando via que a entrega que iria fazer havia custado mais que R$ 500, furtava o pedido
E o caos que vem gerenciando a internet nas últimas semanas ganha um novo capítulo. Dessa vez, o protagonista é o influenciador digital Paulo Roberto da Silva Lima, mais conhecido como Paulo Galo ou Galo da Luta, ex-entregador por aplicativo e candidato e vereador que passou a lutar por direitos a trabalhadores da área.
No X (antigo Twitter), Galo admitiu que, quando via que a entrega que iria fazer havia custado mais que R$ 500, furtava o pedido. "Quanto o valor ultrapassava 500 reais, eu não entregava, eu levava para casa, eu achava um desaforo ter que entregar um refeição no valor da compra do mês da minha família! Dito isso, zero problema de fulano X ou Y gastar o que quiser no app que quiser, cada um lida da sua forma!", começou ele, em post publicado na manhã deste sábado (30/12).
Na sequência, o ex-entregador disse que, em uma ocasião, chegou a levar um pedido de R$ 750 para casa. "Teve uma vez que nem o que comer em casa tinha, e saiu um pedido de 750 reais para retirar numa cantina italiana e entregar em Moema [bairro em São Paulo], naquele dia eu caí de moto e fui me curar com a minha família! Lembro de morder o filé mignon: nem força para mastigar eles fazem! Paz".
https://twitter.com/galodeluta/status/1741080203848224889?t=jNRD11s_esV5z4SpH_2GHA
A fala de Galo viralizou, e trouxe dezenas de comentários que repudiam a atitude do influenciador. "Os entregadores já são uma classe marginalizada... aí, vem um cara desses e termina de cagar no nome dos caras dizendo com todas as letras que roubou durante o corre e que se orgulha disso, ao mesmo tempo em que se diz um representante", disse um internauta. "Teve uma vez que eu pedi lanches e deu R$ 700, e era para dividir com funcionários do local em que eu trabalhava... ainda bem que não era você", escreveu um seguidor.
Horas depois, após ver a repercussão negativa, o candidato a vereador fez uma nova publicação na rede social e aproveitou para debochar da situação. "A Direita está brava com o Felipe Neto que pediu R$ 1.200 de comida, e está brava comigo que 1 dia comi uma refeição de 750 reais. Tem uns petistas no meio bravos também! Aquele filé mignon à parmigiana estava uma delícia! Sem arrependimentos!".
https://twitter.com/galodeluta/status/1741156791772147852
Em resposta, vieram novos comentários contrários: "Não, cara, a gente só lamenta a decadência moral de um país onde um candidato a vereador fica se gabando na internet por ter 'ganhado' a refeição de alguém, achando que isso é fazer luta política contra desigualdade".
Na sequência, Galo publicou: "O Liberalismo rouba a comida da mesa do pobre todo dia! Feliz Ano Novo".
Atualmente, Galo, que se considera educador e militante, tem cerca de 173 mil seguidores no X, entre eles, figuras importantes na política, entretenimento, educação e jornalismo, como o Presidente Lula, o deputado federal Guilherme Boulos, Manno Góes, o ministro Alexandre Padilha, a deputada federal Lídice da Mata, Luciano Huck, a jornalista Patrícia Campos de Mello, o perfil da ONU Brasil, entre outros.
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