Onda de deepfakes faz com Coreia do Sul peça que Telegram bloqueie conteúdo de crimes sexuais
Cresce no país o número de ataques virtuais e físicos às mulheres coreanas. Assediadores também vendem imagens de suas próprias mães e irmãs
Onda de grupos secretos aumenta o assédio às mulheres sul-coreanas. Jovens vendem até fotos de mães e irmãs
A Coreia do Sul pedirá ao Telegram e outras plataformas de mídias sociais que ajudem a bloquear e remover o enorme conteúdo de deepfakes que tem assolado o país. De acordo com o governo local, cresce o número de grupos que manipulam fotos de mulheres e transformam o material em conteúdo de sexo explícito.
No último mês, a indignação pública tem crescido no país com o crescente número de vídeos deepfake que têm sido divulgados na internet. O número de casos de crimes sexuais com deepfakes na Coreia do Sul aumentou de 156 em 2021 para 297 até agora em 2024, com a maioria dos perpetradores sendo adolescentes.
Além disso, tem sido comum que muitos destes criminosos publiquem fotos e vídeos assediando suas próprias mães e irmãs, ensinando métodos para dopar os parentes e deixa-las suscetíveis ao crime.
Além de estudantes e familiares, as mulheres soldado sul-coreanas também apresentam relato de assédio sexual e deepfake.
Apesar das crescentes medidas de combate aos crimes sexuais, ativistas locais relatam que as autoridades do país e a própria imprensa local não tem enfatizado o combate às deep fakes. Além disso, cresce o número de homens que coibem e ameaçam mulheres que lutam pelos seus direitos.
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Além disso, tem sido comum que muitos destes criminosos publiquem fotos e vídeos assediando suas próprias mães e irmãs, ensinando métodos para dopar os parentes e deixa-las suscetíveis ao crime.
Além de estudantes e familiares, as mulheres soldado sul-coreanas também apresentam relato de assédio sexual e deepfake.
Apesar das crescentes medidas de combate aos crimes sexuais, ativistas locais relatam que as autoridades do país e a própria imprensa local não tem enfatizado o combate às deep fakes. Além disso, cresce o número de homens que coibem e ameaçam mulheres que lutam pelos seus direitos.
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