Nove crianças são retiradas das ruas em segunda fase da Operação Cinderela em Salvador
As ações aconteceram na Pituba, Caminho das Árvores e nas Avenidas ACM e Barros Reis e conseguiram resgatar crianças com idades entre um e 14 anos.
A segunda fase da Operação Cinderela, que tem o objetivo de retirar vítimas da exploração do trabalho infantojuvenil e em vulnerabilidade social das ruas, foi deflagrada nesta terça-feira (21/12) em Salvador. As ações aconteceram na Pituba, Caminho das Árvores e nas Avenidas ACM e Barros Reis e conseguiram resgatar nove crianças, com idades entre um e 14 anos.
Segundo a Polícia Civil, todas as crianças e adolescentes acolhidas estavam expostas a exploração do trabalho infantojuvenil, tanto vendendo produtos nas ruas, quanto em situação de mendicância, ou seja, pedindo dinheiro. As crianças foram conduzidas para a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DERCCA) acompanhadas de adultos e seus responsáveis.
Os adultos conduzidos responderão inquérito policial por exploração do trabalho infantojuvenil. As famílias das crianças serão advertidas e, a depender de cada caso, o menor de idade poderá ser encaminhado para um abrigo. Conforme os levantamentos da delegacia, diversas pessoas envolvidas com estas práticas já foram cadastradas pelo Serviço de Abordagem Social, da Secretaria Municipal de Promoção Social (Seas/Sempre).
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A titular da unidade, delegada Simone Moutinho, reforçou a peculiaridade da ação. “A Cinderela é uma operação diferenciada, considerando que existe um contexto social muito forte. Por isso, existe um cuidado que vai desde o planejamento até a abordagem e o tratamento na Dercca”, detalhou.
A delegada ainda destacou a participação da sociedade. “A população participou significativamente, fornecendo informações à Dercca e ao Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o que colaborou para a realização de mais uma ação de repressão a exploração do trabalho infantojuvenil, retirando crianças e adolescentes de situações de vulnerabilidade social”, declarou.
Além dos policiais da Dercca, o Núcleo de Inteligência (NI) do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e o agentes de proteção da 5a Vara da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça da Bahia ajudaram na operação.
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