Muro da discórdia: professores se unem contra derrubada de divisória entre dois colégios com 6 mil alunos em Camaçari
Quando souberam do plano do muro ser derrubado, a comunidade e os professores fizeram uma manifestação no sábado (30/7) dentro das escolas.
Professores de dois Colégios públicos se manifestam para lutar pela manutenção de um muro que divide as instituições. Os educadores pedem à Secretária de Educação que adiem a derrubada em prol do planejamento escolar. A manifestação ocorreu no último sábado (30/7), em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.
Os profissionais dos colégios Cidade de Camaçari e Mascarenhas foram avisados na sexta-feira (29/7), por uma rede social, através de um vídeo, que o muro seria derrubado de imediato. A preocupação dos professores é que existem dinâmicas específicas em cada colégio.
No sábado, durante o protesto, os manifestantes perceberam que o maquinário já estava pronto para a demolição. Para evitar a derrubada, alguns professores até subiram no muro, impedindo, assim, a queda. Para garantir a separação das escolas, alguns professores ficaram de vigília, dormindo no domingo (31/7) no local.
Para os educadores, derrubar o muro assim, de repente, no meio do ano letivo, seria prejudicial para as instituições, para os alunos e para os professores. Eles detalham, porém, que não são contra a derrubada. "Já existe o planejamento para a unificação. A ideia é que os colégios se tornem um único complexo. Já existem obras em andamento para tal projeto em ambas as unidades", explicou uma das educadoras.
Vital Vasconcelos, diretor da APLB e professor de Educação Física do colégio Cidade de Camaçari, pede que o diálogo seja aberto com a Secretaria de Educação, e com o Governo do Estado, para ter um planejamento das próximas etapas. Segundo ele “a unificação neste momento de forma intempestiva vai gerar uma série de problemas para a comunidade escolar".
Em cada colégio estudam cerca de 3000 alunos. Os professores aguardam que seja marcada uma reunião com a Secretaria de Educação para firmar o acordo de só derrubar o muro no final do ano letivo.
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