Lindemberg Alves, condenado a 39 anos de prisão pelo homicídio de Eloá, consegue direito ao regime semiaberto
O pedido de semiaberto havia sido feito pela defesa do condenado em setembro de 2020, alegando o tempo de pena já cumprido e a remição.
Lindemberg Alves, condenado a 39 anos de prisão pelo sequestro e morte da ex-namorada, Eloá Cristina, conseguiu na Justiça o direito ao regime semiaberto. A decisão é da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1º Vara das Execuções Criminais (VEC) de Taubaté (SP).
Lindemberg cumpre pena na Penitenciária Doutor José Augusto Salgado, em Tremembé (SP) desde 2008. O pedido de semiaberto havia sido feito pela defesa do condenado em setembro de 2020, alegando o tempo de pena já cumprido e a remição (direito do condenado de abreviar o tempo imposto em sua sentença penal, pode ocorrer mediante trabalho, estudo e, de forma mais recente, pela leitura).
Na penitenciária, Lindemberg teve 313 dias da pena perdoados por trabalhar na unidade prisional. Com a decisão, ele terá direito a cinco saídas temporárias no ano.
Conforme a juíza, o preso "obteve resultado positivo no exame criminológico realizado, pela unanimidade dos avaliadores participantes, que o consideraram apto à usufruir do regime intermediário". O relatório de avaliação psicólogica também considerou que Lindember tem "agressividade e impulsividade dentro dos padrões normais" e que se "arrepende profundamente" pela perda causada à família da vítima.
RELEMBRE
O assassinato da jovem Eloá ocorreu em outubro de 2008. Na ocasião, Lindemberg invadiu o apartamento da garota, que na época tinha 15 anos e era sua ex-namorada. Ela foi mantida em cárcere privado por cinco dias, e faleceu, após levar dois tiros, efetuados por Lindemberg.
Inicialmente, ele foi condenado a mais de 90 anos de prisão, somando, além do assassinato, outros 11 crimes cometidos durante o sequestro. Depois, a Justiça reduziu a pena dele para 39 anos.
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