Legalização das drogas: o que acham os candidatos ao Governo da Bahia?

Com intuito de contribuir com o processo democrático e a escolha do voto para governador da Bahia, na eleição que ocorre neste domingo (2/10), o Aratu On vai destrinchar temas polêmicos abordados pelos candidatos na campanha. São eles: câmeras nos uniformes dos policiais e legalização das drogas.

Abaixo, veja o que cada postulante ao Governo do Estado acha sobre legalização das drogas.

A FAVOR: Giovani Damico (PCB) e Kleber Rosa (PSOL)

CONTRA: ACM Neto (União), Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL)

*Não conseguimos contato com Marcelo Millet, que não trata sobre o tema em seu plano de governo

VEJA O QUE CADA UM DIZ:

ACM NETO

"De repente, a justificativa aqui é que estão morrendo policiais porque aumentou o número de policiais. Meu Deus do céu. É um negócio inacreditável. E veio com a história de defender a legalização das drogas [Ricardo Mandarino, secretário de Segurança Pública]. Eu sou contra. Droga é para ser evitada. O usuário é para ser cuidado e tratado, e traficante para ir para a cadeia", disse Neto, em entrevista a veículos de imprensa.

GIOVANI DAMICO

"Somos favoráveis à legalização de todas as drogas, tornando o Estado responsável pela produção, controle de qualidade, vendas e distribuição. De modo que as drogas deixam de ser fonte de recursos para o crime organizado e de gastos do Estado e viram fonte de receitas, tratando esta como questão de saúde pública", disse, ao Aratu On.

JOÃO ROMA

O candidato se limitou a dizer, durante sabatina ao jornal Bahia Meio Dia, que é contra a legalização da maconha.

JERÔNIMO RODRIGUES

O candidato se limitou a dizer, durante sabatina ao jornal Folha de S. Paulo e ao portal UOL, que é contra a descriminalização da maconha.

KLEBER ROSA

"Eu não tenho dúvida de que precisamos fazer um debate sério sobre política de drogas. A questão central é: que opção os governos fazem na relação com esta política. Hoje, é uma relação de guerra às drogas. Só que não se faz guerra contra coisas: se faz contra pessoas", avaliou, em entrevista ao programa Coletiva, da TV Câmara Salvador.

"Nós temos uma produção de violência e mortes em função dessa suposta guerra. Isso é de uma ignorância e de uma imbecilidade absurdas. Precisamos tratar as drogas, que são hoje ilícitas, como são tratadas as lícitas: com políticas públicas de desestímulo", completou. 

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