Governo adia reunião e horário de verão deve ser decidido nesta quarta-feira (16)
Medida vem sendo discutida como alternativa para economizar energia e reduzir os impactos da seca
Créditos da foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O Ministério de Minas e Energia (MME) deve anunciar, nesta quarta-feira (16/10), a decisão final sobre o retorno ou não do horário de verão ainda em 2024. A medida vem sendo discutida pela pasta desde setembro como forma de economizar energia e reduzir os impactos da seca extrema, já que o sistema elétrico depende das chuvas.
Um estudo apresentado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou a retomada do horário do verão – fora de utilização desde 2019. Segundo a entidade, a medida poderia diminuir a pressão sobre o Sistema Interligado Nacional (SIN) durante o horário de pico, isto é, quando o consumo de energia aumenta nas casas.
Ao todo, estima-se que a retomada do horário de verão reduziria até 2,9% da demanda. Isso poderia gerar uma economia de cerca de R$ 400 milhões nos custos de operação do SIN entre os meses de outubro e fevereiro.
Inicialmente, o ONS defendeu que a medida fosse retomada apenas a partir de 2025. A estiagem atual, a pior dos últimos 75 anos, no entanto, fez o MME avaliar a volta ainda neste ano. Alexandre Silveira, líder da pasta, disse que o tema vem sendo discutido conforme as necessidades de toda sociedade e do setor produtivo nacional.
Isso porque o horário de verão é rejeitado por alguns setores, como representantes de empresas áreas, que alegam ser necessário um prazo de seis meses para se adequar ao novo fuso horário. Comerciantes, por outro lado, apoiam a volta da medida, dizendo que podem faturar mais devido ao aumento do lazer pelo maior período de luz natural.
“É um tema absolutamente transversal, e não se pode decidir olhando apenas para um lado. O horário de verão é uma política global de economia de energia, mas só tomaremos essa decisão quando ficar claro de que sua adoção é imprescindível para o país nesse momento”, disse Alexandre Silveira.
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Ao todo, estima-se que a retomada do horário de verão reduziria até 2,9% da demanda. Isso poderia gerar uma economia de cerca de R$ 400 milhões nos custos de operação do SIN entre os meses de outubro e fevereiro.
Inicialmente, o ONS defendeu que a medida fosse retomada apenas a partir de 2025. A estiagem atual, a pior dos últimos 75 anos, no entanto, fez o MME avaliar a volta ainda neste ano. Alexandre Silveira, líder da pasta, disse que o tema vem sendo discutido conforme as necessidades de toda sociedade e do setor produtivo nacional.
Isso porque o horário de verão é rejeitado por alguns setores, como representantes de empresas áreas, que alegam ser necessário um prazo de seis meses para se adequar ao novo fuso horário. Comerciantes, por outro lado, apoiam a volta da medida, dizendo que podem faturar mais devido ao aumento do lazer pelo maior período de luz natural.
“É um tema absolutamente transversal, e não se pode decidir olhando apenas para um lado. O horário de verão é uma política global de economia de energia, mas só tomaremos essa decisão quando ficar claro de que sua adoção é imprescindível para o país nesse momento”, disse Alexandre Silveira.
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