Ex-diretora da Americanas chega ao Brasil e se apresenta à Polícia Federal
Anna Ramos Saicali estava na lista da Interpol. Ela é considerada uma das principais envolvidas no esquema de fraudes fiscais nos balanços da empresa
Créditos da foto: Anna Ramos Saicali está na lista da Interpol | Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
A ex-diretora das Lojas Americanas, Anna Ramos Saicali, desembarcou por volta das 6h40 desta segunda-feira (1/7) no Aeroporto Internacional de Guarulhos e foi direto ao posto da Polícia Federal, onde entregou o passaporte, mas não ficará presa.
Considerada uma das principais envolvidas no esquema de fraudes fiscais do balanço da empresa, a ex-executiva estava em Portugal e fechou um acordo judicial para ter a prisão revogada desde que se apresentasse à Justiça brasileira em Lisboa e entregasse o passaporte para ser aprendido quando chegasse ao Brasil.
Anna Saicali constava desde a última quinta-feira (27) na lista Difusão Vermelha, da Interpol. Assim como ela, o ex-CEO da Americanas Miguel Gutierrez também estava na lista.
Ele foi preso na última sexta-feira (28) na Espanha e solto no dia seguinte. Gutierrez teve o mandado de prisão expedido pela Justiça no âmbito da operação Disclosure, que investiga fraude de R$ 25,3 bilhões, a maior do mercado financeiro brasileiro, no balanço patrimonial da rede varejista.
Em nota, a defesa de Gutierrez afirma que ele "compareceu espontaneamente ante as autoridades policiais e jurisdicionais com o fim de prestar os esclarecimentos solicitados" ainda na sexta (28/6). O comunicado também afirma que as alegações que recaem sobre ele são fruto de "delações mentirosas".
Como tem cidadania espanhola, ele terá que se apresentar à Justiça do Brasil uma vez por mês.
OPERAÇÃO
Na última quinta (27/6), a PF tentou cumprir dois mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão em casas de 15 ex-executivos da rede varejista no RJ. Alvos de pedidos de prisão, o empresário e a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali não foram localizados naquele dia.
A Justiça Federal ainda determinou sequestro de bens e valores no valor de R$ 500 milhões.
Em outras ocasiões, os suspeitos negaram irregularidades. Segundo a PF, ex-diretores realizaram fraudes contábeis relacionadas a operações de risco sacado, "que consiste numa operação na qual a varejista consegue antecipar o pagamento a fornecedores por meio de empréstimo junto aos bancos". As investigações recebem colaboração da atual diretoria das Americanas.
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Considerada uma das principais envolvidas no esquema de fraudes fiscais do balanço da empresa, a ex-executiva estava em Portugal e fechou um acordo judicial para ter a prisão revogada desde que se apresentasse à Justiça brasileira em Lisboa e entregasse o passaporte para ser aprendido quando chegasse ao Brasil.
Anna Saicali constava desde a última quinta-feira (27) na lista Difusão Vermelha, da Interpol. Assim como ela, o ex-CEO da Americanas Miguel Gutierrez também estava na lista.
Ele foi preso na última sexta-feira (28) na Espanha e solto no dia seguinte. Gutierrez teve o mandado de prisão expedido pela Justiça no âmbito da operação Disclosure, que investiga fraude de R$ 25,3 bilhões, a maior do mercado financeiro brasileiro, no balanço patrimonial da rede varejista.
Em nota, a defesa de Gutierrez afirma que ele "compareceu espontaneamente ante as autoridades policiais e jurisdicionais com o fim de prestar os esclarecimentos solicitados" ainda na sexta (28/6). O comunicado também afirma que as alegações que recaem sobre ele são fruto de "delações mentirosas".
Como tem cidadania espanhola, ele terá que se apresentar à Justiça do Brasil uma vez por mês.
OPERAÇÃO
Na última quinta (27/6), a PF tentou cumprir dois mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão em casas de 15 ex-executivos da rede varejista no RJ. Alvos de pedidos de prisão, o empresário e a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali não foram localizados naquele dia.
A Justiça Federal ainda determinou sequestro de bens e valores no valor de R$ 500 milhões.
Em outras ocasiões, os suspeitos negaram irregularidades. Segundo a PF, ex-diretores realizaram fraudes contábeis relacionadas a operações de risco sacado, "que consiste numa operação na qual a varejista consegue antecipar o pagamento a fornecedores por meio de empréstimo junto aos bancos". As investigações recebem colaboração da atual diretoria das Americanas.
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