Cocaína negra: PF apreende droga rara no aeroporto brasileiro; peruano tentava embarcar para Europa
A versão mais escura do entorpecente pode custar até 10x mais e perde o odor, facilitando o embarque nos aeroportos
A Polícia Federal e a Receita Federal do Brasil apreenderam, nessa quinta-feira (12/5), aproximadamente 13kg de cocaína negra com um passageiro no Aeroporto Internacional de Brasília. Segundo a PF, o homem, nascido no Peru, tentava viajar para Lisboa, em Portugal, quando acabou preso em flagrante.
A cocaína negra é rara e, por isso, pode custar até 10x mais caro do que sua versão branca. Trata-se de uma mistura da pasta-base com outras resinas e substâncias que disfarçam o odor, facilitando o mebarque irregular nos aeroportos. As suspeitas são de que a droga tenha surgido na América so sul na década de 80.
A apreensão aconteceu em uma ação rotineira de fiscalização, quando policiais federais e servidores da Receita identificaram uma bagagem suspeita, que continha diversos pacotes com substância orgânica.Após o proprietário abrir a mala, os policiais identificaram pacotes alimentícios com rótulos de maca-negra peruana. Os agentes realizaram testes e confirmaram a presença de cocaína nos produtos.
O homem foi preso e conduzido à Superintendência de Polícia Federal no Distrito Federal. Ele responderá por tráfico internacional de drogas, com pena de até 25 anos de prisão.
Em 2019, um colombiano havia sido preso com cerca de 4kg de cocaína negra escondidos na estrutura de uma mala, além de 485 euros e 903 mil pesos colombianos no Aeroporto de Brasília.
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