Cadela desaparecida é encontrada morta em quintal de adestrador
O corpo da cadela foi encontrado por policiais na segunda-feira (24)
Por Da Redação.
O desaparecimento da cachorra Mia, uma golden retriever de 11 meses, teve um desfecho trágico no Rio de Janeiro. O corpo do animal foi encontrado por policiais na segunda-feira (24), enterrado no quintal da casa do adestrador Mário Sérgio Dornelas, responsável por coordenar a "Mansão Pet", em Guaratiba.
Além da cadela, outros três cães que apresentavam sinais de maus-tratos foram resgatados. Foto: Reprodução
Mia havia sido deixada no local no dia 9 de janeiro para receber adestramento, com previsão inicial de hospedagem de três dias. No entanto, Mário pediu que a família estendesse o período para um mês, alegando ser necessário para concluir o treinamento.
Um dia antes do fim do prazo, Mário entrou em contato com os tutores de Mia e informou que a cadela havia fugido. A família iniciou uma busca na vizinhança e procurou por imagens de câmeras de segurança, mas nenhum indício confirmou a fuga do animal. Em um post nas redes sociais, o adestrador afirmou que "situações como essa são comuns".
No entanto, após novas investigações, uma funcionária de uma ONG de proteção animal conseguiu se aproximar de Mário, que confessou que Mia havia morrido e que ele havia enterrado o corpo no quintal de sua casa. Com a revelação, a polícia foi acionada e encontrou o corpo da cachorra no local descrito. Além de Mia, outros três cães que apresentavam sinais de maus-tratos foram resgatados.
Em uma ligação com os tutores, Mário teria dito que a cachorra sofreu superaquecimento, apresentou sinais de hipotermia e morreu. Ele afirmou ainda que, "por desespero", decidiu enterrá-la no quintal. O adestrador, que responderá por maus-tratos a animais, informou que irá se apresentar na delegacia acompanhado de um advogado.
A tutora de Mia enviou um vídeo à reportagem cobrando justiça e alertando outros tutores sobre a "importância de verificar referências antes de confiar seus animais a terceiros". O caso segue sob investigação das autoridades.
Foto: Reprodução
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