Brigadeiro envenenado: mentora espiritual presa por participar de homicídio tem mais de 300 mil seguidores

Presa desde a última quarta-feira (29/5) acusada de ser cúmplice da mulher suspeita de matar o namorado com um brigadeiro envenenado no Rio de Janeiro, Suyany Breschak é seguida por mais de 300 mil pessoas no Instagram. Nesta rede social, ela se apresenta como “cigana Esmeralda” e compartilha dicas de tarologia.

De acordo com as investigações do caso, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, apontada como a executora do crime, tinha uma dívida de R$ 600 mil com Suyany devido aos trabalhados prestados para que nem o namorado, nem a família, descobrissem que ela era garota de programa.

Em um vídeo, a mentora ensina uma “simpatia" para vender casa: "Você vai comprar um cadeado. Coloca o seu endereço todo em uma folha de papel, pega o cadeado deixa ele aberto com as duas chaves que vêm junto e embrulha tudo em um papelzinho e joga em uma encruzilhada fazendo o seu pedido de venda dessa casa. Você vai ver que breve, breve, você vai conseguir fazer a venda dessa casa”, acrescenta Suyany.

Ela também já publicou vídeos com o passo a passo para as seguidoras terem o homem amando “comendo na palma da mão” e feedbacks de clientes que contrataram o serviço. Nos comentários de um dos posts da a mentora espiritual, um internauta reclama dos altos preços.

RELEMBRE O CASO

O corpo do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond foi encontrado em estado de decomposição no dia 20 de maio. De acordo com a investigação da polícia, Júlia Andrade Cathermol Pimenta teria envenenado o companheiro com o doce três dias antes, no dia 17 de maio.

Imagens das câmeras de segurança do apartamento onde os dois moravam mostram o casal no dia do crime a caminho de casa. O homem aparece sonolento e tossindo, com um prato na mão – a "arma" do crime.

Além de Suyany Breschak, o amigo dela, Victor Ernesto de Souza Chaffin, também foi preso pelo crime de receptação por estar com o carro do empresário na Região dos Lagos. Até a publicação desta matéria, Júlia Andrade permanecia considerada como foragida da Justiça.

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