Bahia tem queda no índice de desocupação, mas é o 2º pior estado do país
Dados da PNAD Continua mostram cenário de estabilidade na situação do emprego e renda do brasileiro no terceiro semestre de 2024
A Bahia apresentou a maior redução no número de desocupação do país, durante o terceiro trimestre de 2024, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Continua. Entretanto, a queda de 1,4 ponto percentual, em comparação ao trimestre anterior, não tirou o estado da segunda posição em número de pessoas sem ocupação do país, atrás apenas de Pernambuco.
Saindo de 11,1% para 9,7%, o decréscimo do dado na Bahia também foi seguido por outros seis estados (Rondônia, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), além do índice no Brasil, que decaiu de 6,9 p.p para 6,4.
No confronto trimestral por Regiões, esse indicador apresentou o seguinte comportamento: Norte (estabilidade), Nordeste (redução de 9,4 para 8,7), Sudeste (redução de 6,6 para 6,2), Sul (redução de 4,7 para 4,1) e Centro-Oeste (estabilidade). A Região Nordeste registra a maior taxa de desocupação entre todas as regiões (8,7%).
A distribuição das pessoas desocupadas, na semana de referência, dos grupos de pessoas de 25 a 39 anos (35,3%) e de 18 a 24 anos (28,8%) continuou a apresentar patamar superior ao estimado nos outros grupos etários. O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 3.227, apresentando estabilidade em relação ao segundo trimestre de 2024 (R$ 3.239), e aumento frente ao terceiro trimestre de 2023 (R$ 3.112).
Outros dados
Outro dado preocupante é a taxa de subutilização da força de trabalho, onde a Bahia (28,6 p.p) aparece em segundo lugar na lista, atrás apenas do Piauí, que lidera com 33,8 p.p. O menor índice foi registrado em Santa Catarina, 5.1 pontos percentuais.
Com relação ao número de pessoas empregadas formalmente em empresas privadas, com carteira assinada, no terceiro semestre, foi de 73,1%. Os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (87,3%), Paraná (81,6%) e São Paulo (81,0%), e os menores, no Piauí (49,2%), Maranhão (52,6%) e Pará (54,3%). Por sua vez, a Bahia apresentou um registro de 56,3%.
A população em idade de trabalhar, classificada como as pessoas de 14 anos ou mais na semana de referência, foi estimada no 3º trimestre de 2024 em 176,4 milhões de pessoas, sendo que, 45,4% se declararam de cor parda; 42,2% de cor branca e 11,3% de cor preta.
Todos os detalhes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Continua estão disponíveis no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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