Após anúncio de Irmandade sobre retirada de "poderes" do Padre Edson Menezes, sacerdote fala de inveja
Após o início da polêmica, algumas manifestações de apoio ao padre Edson começaram a surgir através das redes sociais.
Neste final de semana, depois que o lançamento de um edital da Irmandade da Basílica do Senhor do Bonfim convocou uma reunião emergencial para tratar de mudanças nos poderes instituídos ao reitor do templo, o padre Edson Menezes, um burburinho tomou conta dos bastidores religosos.
O padre Edson Menezes atribuiu a questão a uma situação que ele chamou de inveja, preconceito e disputa de poder. "Mas eu não estou aqui pra disputar poder com ninguém. Eu tenho poder do ministério sacerdotal que me foi dado pela Igreja e eu estou aqui pra cumprir uma missão", disse o sacerdote à reportagem da TV Aratu.
Após o início da polêmica, algumas manifestações de apoio ao padre Edson começaram a surgir através das redes sociais. Ele é muito conhecido por suas ações sociais à frente do templo católico. "Somos Todos Padre Edson" é um desses movimentos.
"Eu sinto muito agradecido! Fico feliz por ser tão amado e peço às pessoas que continuem rezando por mim, acreditem na minha seriedade, e eu estou aqui disposto a continuar servindo, a continuar acolhendo esse povo!", desabafou.
Em nota, a Irmandade da Basílica do Senhor do Bonfim se posicionou com relação a declaração do padre e disse que o reverendo estaria equivocado.
De acordo com a Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim, em momento algum existiu ou existe perseguição ou competição, e muito menos a despropositada alegação de ameaça por parte do Juiz Jorge Nunes Contreiras ou de qualquer outro irmão mesário em relação ao padre Edson Menezes, até porque, não há motivos para tal conduta.
Segundo a Irmandade, o fato é que a nova gestão, primando por adotar as melhores práticas de governança, está empenhada no escorreito cumprimento das disposições estatutárias e do seu Regimento Interno, cabendo ao Juiz a obrigação de atender ao requerimento para convocação de Reunião Extraordinária, na forma solicitada.
A Irmandade ressaltou, ainda, que o verdadeiro idealizador desse projeto foi o falecido ex-Reitor, Monsenhor Walter Pinto de Andrade e por essas razões, em virtude de a Igreja não pertencer à Arquidiocese, o padre Edson Menezes, que possui apenas atribuições eclesiásticas e litúrgicas, contrariando a sua vontade, terá que ser empregado dessa Irmandade, sob a regência da C.L.T.
A nota acrescenta que para não permanecer espancando os Estatutos, é que o padre, na condição de empregado da Devoção, não poderá continuar a receber as coletas de todas as sextas-feiras, e metade da arrecadação dos dois cofres laterais da Igreja, já que esse fato vinha sendo praticado indevidamente, com a permissão das administrações anteriores em manifesto desrespeito ao Estatuto, chegando a auferir aproximados R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) mensais, sem a devida prestação de contas.
Mais outra inverdade, segundo a Irmandade, é quando o padre afirma “que presta contas mensais à arquidiocese e as arrecadações realizadas por ele, nas sextas-feiras, são destinadas aos serviços de manutenção da igreja”, pois como esclarecido acima, essa responsabilidade cabe, exclusivamente, à Devoção.
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