A pressão subiu! Discussão sobre PMs presos gera troca de farpas entre Sturaro e Prisco; "sua história é de discórdia"
O assunto começou após o oficial comentar, na quinta-feira (27/1), o caso dos três PMs presos suspeitos de vender uma submetralhadora para um traficante em Salvador.
O ex-comandante de Operações Policiais Militares da Bahia, coronel Humberto Sturaro, se envolveu em uma polêmica com o colega de corporação, o deputado estadual Soldado Prisco. Os dois trocaram farpas por meio de vídeos publicados nas redes sociais. O assunto começou após o oficial comentar, na quinta-feira (27/1), o caso dos três PMs presos suspeitos de vender uma submetralhadora para um traficante em Salvador.
"O papo aqui na academia, foi uma senhora dizendo: 'os policiais foram presos ontem vendendo arma. Tá aí mais uma prova como essas armas chegam ao traficante. Casa de ferreiro, espeto de pau. Pode ser culpa do estado, falta de salário'. Que falta de salário, pelo contrário. O estado é forte em relação a isso. Esse tipo de gente entra aqui para se infiltrar. Aqui não se cria [...] Tem que ter uma vala grande para jogar esse tipo de polícia e 'tacar fogo'. E vai ser assim, que aqui dentro não se cria. Isso é bandido", criticou Sturaro.
A declaração foi motivo para o deputado estadual se envolver na história, também por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, e sugerir apuração para o caso dos três policiais presos.
"Tem um vídeo de um oficial da reserva da polícia falando do caso dos policiais que ele não tem conhecimento em si, apesar de ter rodado 'textozinho' nos grupos informando que houve venda de armas para o 'bicho'. Primeiro que 'bicho' não existe. Se existisse, automaticamente estaria preso. Vamos esperar as investigações. O que aconteceu foi outra situação. Vamos continuar fazendo a defesa, não do que está errado".
Prisco ainda complementou, argumentando que Sturaro só defende oficiais (entre tenente e coronel). "Aconteceram vários fatos com vários oficiais e não vi essa demonstração de indignação [...] Pau que dá em Chico, dá em Francisco, mas não da forma que ele colocou. Graças a Deus que isso é a minoria dos oficiais que cometem esses erros, mesmo sendo minoria, gostaria de ver essa posição", atacou.
Ao ver o posicionamento do deputado, o coronel publicou outro vídeo e fez referência às "discórdias" promovidas pelo então soldado Prisco dentro da Polícia Militar.
"Quando fizer um vídeo citando um oficial da reserva e esse for eu, dê meu nome [...] Eu não defendo bandido. Se quiser defender, defenda. Para mim, é bandido. Outra situação: o senhor não conhece minhas histórias com os praças porque por aqui passou muito rápido. Não tem horas de fuzil na mão, então não pode falar de minha relação com os praças. Eu tenho história, você não tem. A sua história é de discórdia", alfinetou.
Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.