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Mais um PM 'influenciador' é condenado à prisão administrativa; confira quem

Leonardo Umburana utiliza as redes sociais para divulgar um curso preparatório para o Curso de Formação de Oficiais  (CFO), da PM, onde atua como professor/mentor

Por Da Redação

Mais um PM 'influenciador' é condenado à prisão administrativa; confira quemInstagram/@leonardo.umburana
Mais um membro da Policia Militar, que também atua nas redes sociais como influenciador digital, foi condenado à prisão administrativa após "uso indevido do uniforme e da imagem institucional em redes sociais para promoção pessoal". Dessa vez, o aspirante a oficial Leonardo Umburana, lotado na 38ªCIPM/Bom Jesus da Lapa, foi penalizado e deverá cumprir 30 dias de detenção, em decisão assinada pelo comandante-geral da corporação, coronel Paulo Coutinho, no final da segunda semana de agosto.
De acordo com informações do Portal do Casé, confirmadas pelo Aratu On, Umburana, que possui 19,8 mil seguidores em seu Instagram, foi alvo de um Processo Disciplinar Sumário (PDS), por fazer "propaganda de diversos produtos, utilizando uniforme da corporação" e também fazer "propaganda do “pauloartesdigitais”, usando uniforme de educação física da PMBA", em 2023.
A defesa de Leonardo Umburana afirma que o policial foi "surpreendido pela acusação, afirmando jamais ter buscado vantagem pessoal como policial militar". Ele ainda removeu as fotos relacionadas à PMBA de suas redes sociais, após a instauração do processo. A encarregada pelo caso decidiu pela condenação do aspirante, "destacando a existência de provas suficientes que demonstraram que o respondente agiu em desacordo com as normas da corporação".
Umburana utiliza as redes sociais para divulgar um processo preparatório para o Curso de Formação de Oficiais  (CFO), da PM, onde atua como professor/mentor. Ele deve cumprir a pena administrativa na sede do Comando de Policiamento da Região Meio Oeste (CPR-MO).  O aspirante foi o primeiro colocado da turma enquanto era aluno-a-oficial, em 2021, e foi premiado com uma homenagem pelo então titular da Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino.
OUTROS CASOS
Em 2024, alguns casos de sanções administrativas a policias militares que atuam nas redes sociais como influenciadores/blogueiros, também ganharam repercussão. O mais recente é o caso da soldado Alba Valéria Pereira de Mattos, lotada no Companhia de Proteção Ambiental de Porto Seguro, que foi advertida com 30 dias de detenção devido a "utilização de fardamento e acessórios da corporação de uma forma equivocada".
Outros casos de repercussão envolveram as punições aplicadas contra o soldado Alexandre Tchaca e o sargento Ivan Leite, confirmadas a partir de um Processo Administrativo Disciplinar.
Segundo apurado pelo Aratu On, a punição de Tchaca se deu devido a suposta postagem de um card que, segundo o policial, ele não postou, não repostou e não veiculou em lugar algum. Tchaca é pré-candidato a vereador de Salvador.
Já Ivan foi condenado a cumprir 15 dias de detenção, também por conta de seu comportamento nas redes sociais. A postagem de um card teria sido o motivo central da medida.
PM da Bahia determina prisão militar de influenciadores Tchaca e Ivan Leite
No mês passado, a influenciadora digital e policial Flora Thais Machado do Nascimento, do Batalhão de Polícia Rodoviária, foi condenada a cumprir pena de 30 dias de prisão no próprio batalhão. Ela respondeu por questões relacionadas à sua influência nas mídias sociais e por, supostamente, estar utilizando a instituição e sua posição no militarismo para se promover, fazer propagandas e ganhar notoriedade.
+ PM influenciadora é condenada a prisão de 30 dias em batalhão por ‘condutas inadequadas’
Outro caso semelhante envolveu o policial militar e influenciador Clézio Santana Lins, lotado na 59ª Companhia Independente (CIPM/Vila de Abrantes), também sentenciado para cumprir uma prisão administrativa por comportamento indevido nas redes pela Polícia Militar da Bahia.
Clézio enfrentou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), após expor a PM da Bahia no podcast “Só Vem”. Na entrevista, o soldado detalhou uma abordagem policial em que um dos agentes teria furtado a calcinha de uma mulher. O caso veio à tona em outubro de 2023 e resultou no afastamento do soldado das atividades operacionais, sob a acusação de ter prejudicado a reputação da corporação.
+Polícia Militar da Bahia determina prisão de soldados influenciadores por 30 dias
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