'Me senti na senzala', diz ialorixá vitima de intolerância religiosa em shopping de Salvador
A líder religiosa teve serviço negado em um salão de beleza no Salvador Norte Shopping por causa das suas vestimentas
TV Aratu
A ialorixá Mãe Iara D’Oxum denunciou um ato de intolerância religiosa em que foi vítima na última sexta-feira (24/5), no Salvador Norte Shopping, localizado no bairro de São Cristóvão, em Salvador. Segundo a líder religiosa, ao entrar em um salão de beleza para fazer as unhas, ela acabou sendo mal-tratada por uma funcionária que afirmou que não iria atendê-la por conta das vestimentas característica da religião dela.
Em entrevista ao Bom dia Bahia da TV Aratu, nesta segunda-feira (27/5), a líder religiosa contou que está há três noites sem dormir e sem se alimentar por conta do preconceito que "mexeu com o psicológico". Mãe Iara relata que ser alvo de intolerância em pleno século XXI é "voltar a escravatura". "É voltar ao tronco. Eu me senti na senzala", lamentou.
De acordo com a vítima, a situação aconteceu quando, ao chegar no salão de beleza para fazer as unhas, a funcionária, identificada por ela como Ana Carolina, olhou "atravessado" para ela e disse: "eu que não vou atender essa macumbeira". No momento, a ialorixá conta que ficou sem reação e, após o ocorrido, realizou protesto pacífico contra o ato, na frente do estabelecimento.
Segundo informações da Polícia Civil, a suspeita se apresentou para prestar depoimento no último sábado (25/5), negando o ocorrido. Ela teria sustentado, segundo a polícia, que, desde a denúncia, tem sofrido perseguições e ofensas. Ainda conforme a corporação, as duas partes serão ouvidas novamente na 12ª Delegacia Territorial (DT/Itapuã).
Veja matéria completa abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=fUHigOCfpsU
LEIA MAIS: Ialorixá faz denúncia de intolerância religiosa em salão de beleza localizado em shopping
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De acordo com a vítima, a situação aconteceu quando, ao chegar no salão de beleza para fazer as unhas, a funcionária, identificada por ela como Ana Carolina, olhou "atravessado" para ela e disse: "eu que não vou atender essa macumbeira". No momento, a ialorixá conta que ficou sem reação e, após o ocorrido, realizou protesto pacífico contra o ato, na frente do estabelecimento.
Segundo informações da Polícia Civil, a suspeita se apresentou para prestar depoimento no último sábado (25/5), negando o ocorrido. Ela teria sustentado, segundo a polícia, que, desde a denúncia, tem sofrido perseguições e ofensas. Ainda conforme a corporação, as duas partes serão ouvidas novamente na 12ª Delegacia Territorial (DT/Itapuã).
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