PF: disputa de milicianos por territórios motivou assassinato de Marielle Franco
Conselheiro, deputado federal e chefe de polícia foram presos neste domingo (24/3) como mandantes do crime
Renan Olaz/ Câmara Municipal do Rio
A Polícia Federal (PF) indicou três pessoas como mandantes da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018 no Rio de Janeiro pelo ex-policial Ronnie Lessa. A delação premiada de Lessa, segundo a polícia, ajudou a investigação a chegar nos mandantes e na motivação do crime.
De acordo com a PF, os mandantes foram o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) Domingo Brazão, o deputado federal (União Brasil) e irmão de Domingo, Chiquinho Brazão, e o chefe de polícia Rivaldo Barbosa, que assumiu o comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes do crime.
Os três teriam arquitetado o assassinato de Marielle devido à expansão imobiliária miliciana liderada pelos irmãos Brazão. No meses anteriores ao crime, Chiquinho implementava um projeto sobre regularização de loteamentos e grupamentos existentes no bairro de Jacarepaguá, na capital carioca.
Aliado à dupla, Barbosa teria participado ativamente do plano para assassinar a vereadora e, depois, atuado na obstrução da linha de investigação do caso que levasse aos irmãos.
MARIELLE
Com base em testemunhas e investigações, a PF concluiu que Marielle prejudicava os interesses dos irmãos Brazão na exploração de territórios dominados pela milícia. A vereadora costumava criticar abertamente ações da Polícia Militar em favelas cariocas e o poder do sistema de milícia no Rio de Janeiro.
Ela atuava prioritariamente em temáticas sociais, como a pobreza, a marginalidade das comunidades, o acesso a universidades públicas, as violações aos direitos humanos e a violência contra as mulheres.
MANDANTES
Os suspeitos, negam qualquer participação no planejamento ou execução do crime, mas para o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a investigação do caso Marielle está encerrada.
Segundo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Barbosa planejou “meticulosamente” o assassinato e tinha total ingerência sobre a execução, “com a imposição de condições”.
A única exigência de Barbosa, então diretor da divisão de homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, ainda segundo a decisão, era que “a execução não poderia se originar da Câmara de Vereadores”. A preocupação era manter as investigações sob controle.
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De acordo com a PF, os mandantes foram o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) Domingo Brazão, o deputado federal (União Brasil) e irmão de Domingo, Chiquinho Brazão, e o chefe de polícia Rivaldo Barbosa, que assumiu o comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes do crime.
Os três teriam arquitetado o assassinato de Marielle devido à expansão imobiliária miliciana liderada pelos irmãos Brazão. No meses anteriores ao crime, Chiquinho implementava um projeto sobre regularização de loteamentos e grupamentos existentes no bairro de Jacarepaguá, na capital carioca.
Aliado à dupla, Barbosa teria participado ativamente do plano para assassinar a vereadora e, depois, atuado na obstrução da linha de investigação do caso que levasse aos irmãos.
MARIELLE
Com base em testemunhas e investigações, a PF concluiu que Marielle prejudicava os interesses dos irmãos Brazão na exploração de territórios dominados pela milícia. A vereadora costumava criticar abertamente ações da Polícia Militar em favelas cariocas e o poder do sistema de milícia no Rio de Janeiro.
Ela atuava prioritariamente em temáticas sociais, como a pobreza, a marginalidade das comunidades, o acesso a universidades públicas, as violações aos direitos humanos e a violência contra as mulheres.
MANDANTES
Os suspeitos, negam qualquer participação no planejamento ou execução do crime, mas para o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a investigação do caso Marielle está encerrada.
Segundo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Barbosa planejou “meticulosamente” o assassinato e tinha total ingerência sobre a execução, “com a imposição de condições”.
A única exigência de Barbosa, então diretor da divisão de homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, ainda segundo a decisão, era que “a execução não poderia se originar da Câmara de Vereadores”. A preocupação era manter as investigações sob controle.
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