Sobreviventes, amigos e familiares fazem ato em homenagem às vítimas do naufrágio da Cavalo Marinho I

De mãos dadas, o grupo fez uma roda no local e realizou orações

Por Juana Castro.

Sobreviventes, amigos e familiares fazem ato em homenagem às vítimas do naufrágio da Cavalo Marinho ILorena Dias/TV Aratu

Nesta quinta-feira (24/8), o acidente com a embarcação Cavalo Marinho I, que resultou na morte direta de 19 pessoas, completa seis anos. Para homenagear as vítimas, sobreviventes, familiares e amigos dos que morreram se reuniram na Praça de Mar Grande, na manhã de hoje.

De mãos dadas, o grupo fez uma roda no local e realizou orações. Os presentes no ato simbólico também levaram cartazes pedindo por justiça.

[caption id="attachment_240120" align="alignnone" width="740"] Lorena Dias/TV Aratu[/caption]

Mais detalhes sobre a manifestação serão mostradas no programa QVP, às 11h desta quinta-feira, e você pode assistir, ao vivo, no Aratu On (clique aqui).

RESPONSÁVEIS SEGUEM IMPUNES

Além das 19 mortes no acidente, uma mulher acabou sendo a 20ª vítima fatal, um ano depois: ela morreu por conta da depressão. Ao todo, 116 passageiros, além de quatro tripulantes, estavam na embarcação, naquele dia.

Durante três anos, desde o acidente, os processos estiveram travados na justiça, até que o Tribunal Marítimo (TM), especializado em julgar ocorrências da navegação, concluísse esse processo. De forma surpreendente, mesmo na fase mais crítica da pandemia, o julgamento aconteceu e foram conhecidos os primeiros responsabilizados pela tragédia.

No dia 20 de agosto de 2020, os juízes do TM decidiram que o naufrágio foi decorrente do dolo eventual do engenheiro naval responsável pela embarcação Henrique José Caribé Ribeiro, do proprietário da Cavalo Marinho I, Lívio Garcia Galvão Júnior, e da empresa CL Empreendimentos EIRELLI-EPP.

Para se aprofundar mais no andamento do caso, o repórter Dinaldo dos Santos, do Aratu On, conversou com o advogado criminalista que acompanha 23 ações indenizatórias relacionadas à tragédia, além do professor Alberto Luiz Ferreira, de 73 anos, um dos sobreviventes.

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