Rui Costa minimiza letalidade policial na Bahia pior que dos EUA: 'Não reconheço parâmetros de ONGs'
O ministro defendeu a necessidade de um "parâmetro oficial do governo federal para ser cumprido por todos" no que diz respeito ao registro de homicídios
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em relação aos índices de letalidade policial na Bahia, estado, o ministro da Casa Civil e ex-governador Rui Costa (PT) minimizou os números. Conforme reportagem do portal UOL publicada nesta segunda-feira (14), a Bahia registrou mais mortes decorrentes de ações policiais do que os Estados Unidos durante o ano de 2022.
Os dados que embasaram a comparação foram obtidos por meio de uma análise de levantamentos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Mapping Police Violence, iniciativa que monitora a violência policial nos Estados Unidos.
Questionado sobre essas estatísticas, o ex-governador da Bahia refutou os números, salientando sua falta de reconhecimento em relação a comparações provenientes de organizações não-governamentais. Em uma entrevista concedida à Globo News, Rui Costa afirmou: "eu não reconheço e não reconheci, me desculpe, nenhum parâmetro ou comparação de ONGs que fazem publicações sobre questões de segurança".
O ministro defendeu a necessidade de um "parâmetro oficial do governo federal para ser cumprido por todos" no que diz respeito ao registro de homicídios.
Rui Costa comparou de maneira figurativa as realidades brasileira e norte-americana, utilizando a analogia "melancia com abacaxi". Ele enfatizou que situações diversas impactam nos resultados, citando a discrepância entre estados brasileiros que não categorizam certas mortes como "óbitos", mesmo quando indícios de violência estão presentes, em comparação com estados que adotam uma abordagem mais assertiva.
De acordo com análises das entidades de especialistas em segurança pública, as forças das polícias civil e militar da Bahia foram responsáveis por 1.464 mortes em confrontos ao longo de 2022. Em contraste, nos Estados Unidos, durante o mesmo período, todas as agências de segurança pública do país foram associadas a 1.201 mortes.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
Os dados que embasaram a comparação foram obtidos por meio de uma análise de levantamentos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Mapping Police Violence, iniciativa que monitora a violência policial nos Estados Unidos.
Questionado sobre essas estatísticas, o ex-governador da Bahia refutou os números, salientando sua falta de reconhecimento em relação a comparações provenientes de organizações não-governamentais. Em uma entrevista concedida à Globo News, Rui Costa afirmou: "eu não reconheço e não reconheci, me desculpe, nenhum parâmetro ou comparação de ONGs que fazem publicações sobre questões de segurança".
O ministro defendeu a necessidade de um "parâmetro oficial do governo federal para ser cumprido por todos" no que diz respeito ao registro de homicídios.
Rui Costa comparou de maneira figurativa as realidades brasileira e norte-americana, utilizando a analogia "melancia com abacaxi". Ele enfatizou que situações diversas impactam nos resultados, citando a discrepância entre estados brasileiros que não categorizam certas mortes como "óbitos", mesmo quando indícios de violência estão presentes, em comparação com estados que adotam uma abordagem mais assertiva.
De acordo com análises das entidades de especialistas em segurança pública, as forças das polícias civil e militar da Bahia foram responsáveis por 1.464 mortes em confrontos ao longo de 2022. Em contraste, nos Estados Unidos, durante o mesmo período, todas as agências de segurança pública do país foram associadas a 1.201 mortes.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!