Mulher sofre ataque racista em Salvador: 'Não gosto de gente escura que nem você'
A vítima chegou a ligar para a polícia, mas teria sido informada da impossibilidade de uma viatura se dirigir ao posto e que ela deveria procurar uma delegacia para registro de boletim de ocorrência
Reprodução / Instagram
Uma mulher negra relatou ter sido vítima de racismo em uma loja de conveniência de um posto de gasolina em Salvador por outra mulher, ainda não identificada. O caso ocorreu na Avenida São Rafael. O registro foi publicado pelo advogado da vítima nas redes sociais, no último sábado (6/5).
A vítima, cujo nome foi preservado, conta que estava sentada em uma das mesas da loja quando uma mulher ocupou o espaço e começou a proferir ofensas verbais. A vítima registrou o momento das agressões em vídeo, no qual é possível ouvir a mulher afirmando que não gosta de pessoas "assim, tipo você, na minha mesa". Durante a discussão, a agressora ainda disse: "eu odeio preto, eu não suporto. Eu sou caucasiana".
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A vítima chegou a ligar para a polícia, mas teria sido informada da impossibilidade de uma viatura se dirigir ao posto e que ela deveria procurar uma delegacia para registro de boletim de ocorrência, o que gerou questionamentos do advogado da vítima, Tiago Melo. O B.O foi registrado na manhã deste domingo (7/5).
"Absurdo! E o flagrante? Como a vítima vai registrar o B.O. sem sequer saber a identificação da criminosa? Ela acabou indo embora e deixando a criminosa na mesa e está até agora sem saber o que fazer", desabafou.
"Ela me procurou como amigo e advogado e eu estou divulgando esse vídeo com a esperança de que essa criminosa racista seja identificada e que, assim, possamos processá-la no âmbito cível e criminal. Se você já viu essa mulher, me envie direct e peço que divulguem esse vídeo", acrescentou.
O caso gerou revolta nas redes sociais e a loja de conveniência se manifestou por uma nota de repúdio. "Repudiamos toda e qualquer atitude de preconceito e discriminação. O Menor Preço repudia o racismo e toda e qualquer forma de preconceito. Nosso compromisso é respeitar e acolher a todos os clientes, sem distinção de raça, gênero, orientação sexual, religião ou qualquer outra condição", disse, em nota.
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A vítima, cujo nome foi preservado, conta que estava sentada em uma das mesas da loja quando uma mulher ocupou o espaço e começou a proferir ofensas verbais. A vítima registrou o momento das agressões em vídeo, no qual é possível ouvir a mulher afirmando que não gosta de pessoas "assim, tipo você, na minha mesa". Durante a discussão, a agressora ainda disse: "eu odeio preto, eu não suporto. Eu sou caucasiana".
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A vítima chegou a ligar para a polícia, mas teria sido informada da impossibilidade de uma viatura se dirigir ao posto e que ela deveria procurar uma delegacia para registro de boletim de ocorrência, o que gerou questionamentos do advogado da vítima, Tiago Melo. O B.O foi registrado na manhã deste domingo (7/5).
"Absurdo! E o flagrante? Como a vítima vai registrar o B.O. sem sequer saber a identificação da criminosa? Ela acabou indo embora e deixando a criminosa na mesa e está até agora sem saber o que fazer", desabafou.
"Ela me procurou como amigo e advogado e eu estou divulgando esse vídeo com a esperança de que essa criminosa racista seja identificada e que, assim, possamos processá-la no âmbito cível e criminal. Se você já viu essa mulher, me envie direct e peço que divulguem esse vídeo", acrescentou.
O caso gerou revolta nas redes sociais e a loja de conveniência se manifestou por uma nota de repúdio. "Repudiamos toda e qualquer atitude de preconceito e discriminação. O Menor Preço repudia o racismo e toda e qualquer forma de preconceito. Nosso compromisso é respeitar e acolher a todos os clientes, sem distinção de raça, gênero, orientação sexual, religião ou qualquer outra condição", disse, em nota.
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