"Camarão" foi uma das palavras mais comentadas das redes sociais neste final de semana. Tudo começou após o ator e diretor Wagner Moura ser fotografado, na última sexta-feira (12/11), comendo o fruto do mar dentro de uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em São Paulo, durante exibição do filme Marighella.
O registro foi feito por Guilherme Boulos. Após a postagem, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) foi um dos primeiros a ir para o Twitter reclamar. "Agora tem o MTST raiz e o MTST nutela. Ou será que já é o comunismo purinho, onde a elite do partido come camarão e o restante se vira e passa fome igual à exemplar Venezuela?", questionou o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Agora tem o MTST raiz e o MTST nutela.
Ou será que já é o comunismo purinho, onde a elite do partido come camarão e o restante se vira e passa fome igual à exemplar Venezuela? pic.twitter.com/FV3Ao0QsI5
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) November 12, 2021
Nas redes sociais, internautas se dividiram. "Prova de desconhecimento do que é o Brasil. Achar que caruru, vatapá e camarão seco são comidas de rico", escreveu um. "A marmita do MST tem camarão. Os caras não têm onde morar mas camarão. Ahhhhh o camarão é marmita. Wagner Moura ainda posa de humilde ao comer a quentinha gourmet. Um viva à hipocrisia!", opinou outra.
A marmita foi distribuída na ocupação pelo restaurante Acarajazz, que também foi às redes sociais se manifestar. "[…] Vatapazinho polêmico passando. Vocês sabem que aprovação de baiano conta demais, né?!", atacou.
Mais um que se manifestou foi o próprio Boulos. "Direitistas raivosos com a foto do Wagner Moura comendo acarajé no prato mostra que o bolsonarismo vibra com a fome […]".
Direitistas raivosos com a foto do Wagner Moura comendo acarajé no prato na ocupação do MTST mostra que o bolsonarismo vibra com a fome e, acima de tudo, desconhece a cultura brasileira.
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) November 13, 2021
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Fonte: Da redação