Suspeito de matar cunhada de PM na frente do marido confessa o crime; comparsa morre em confronto

A Polícia Civil está perto de completar as investigações sobre a morte da nutricionista Luma Layne durante um latrocínio (roubo seguido de morte) no município de Camacan, a 525 km de Salvador. A vítima estava dentro de uma fazenda na última sexta-feira (6/12) quando foi abordada por um grupo de homens armados. O marido dela, irmão gêmeo de um policial militar, também estava no imóvel e chegou a ser espancado pelos bandidos. 

Inicialmente, havia a suspeita de o caso ter relação com o cargo do cunhado de Luma, fato praticamente descartado pelo titular em exercício da 6ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin/Itabuna), Miguel Cicerelli. Um dos suspeitos, Filipe de Jesus Santos, 18, se apresentou e confessou o latrocínio. Segundo ele, o grupo queria roubar o veículo do casal, mas um de seus comparsas acabou efetuando o disparo que matou a nutricionista. 

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Outro integrante do bando, que não teve a identidade revelada, morreu em confronto com a Polícia Militar horas depois do ocorrido. O delegado acredita que ele tenha sido o principal articulador da ação criminosa. O corpo do rapaz foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Itabuna. 

O caso continua sendo investigado, já que há a suspeita que outros rapazes tenham participado do crime. "Todas as equipes das Polícias Civil e Militar estão na rua diligenciando para a elucidação rápida desse caso. Já foi solicitada a perícia no local. No prazo máximo de 30 dias esse caso já deve estar à disposição da Justiça para que os autores possam ser julgados e condenados, com uma pena de 20 a 30 anos de prisão", destacou Miguel. 

A guarnição que atendeu a ocorrência disse que o marido de Luma foi amarrado e viu a esposa ser assassinada. Não há informações sobre a data e local do enterro da nutricionista. 

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