Conheça o projeto que incentiva atividades culturais em escolas da rede estadual
Conheça o projeto que incentiva atividades culturais em escolas da rede estadual
A importância da educação no desenvolvimento da sociedade. O tema é atual, mas a dica é a de sempre: estudar. Para isso, a escola tem, além do papel de promover conhecimento, o de formar cidadãos conscientes, críticos e que inspirem a inclusão social e cultural. É para isso que foi idealizado o projeto “Escolas Culturais”, que integra o programa “Educar para Transformar”.
Com iniciativa das secretarias estaduais da Educação, de Cultura, de Justiça e da Casa Civil, o projeto coloca a instituição de ensino como um espaço de circulação e produção de diversidade cultural, exaltando a identidade do território onde está inserida. Em Salvador, a ideia já está sendo executada no Colégio Estadual Luiz Viana, com propostas que visam integrar integrar colégio e comunidade.
“O projeto não tem como foco principal a escola e o alunato. Eles são também público participantes e atuante, mas o foco é a dinamização da cultura no município e o fortalecimento da rede do município. Então, esse é o público principal, não é só a escola. A ideia é que o público externo e a comunidade participem, adentrem as escolas, façam as apresentações e participem das discussões também”, explicou o coordenador do projeto no colégio Luiz Viana, Paulo Conceição.
O programa possui duas vertentes de atuação: uma delas é cultural, que tem o objetivo de dinamizar a cultura nas cidades que participam, e o propósito de fortalecimento da rede de proteção social. As ações são sugeridas em conjunto, e promovem diálogos, saraus, atividades literárias e eventos, que promovem parceria entre estudantes e membros da comunidade no geral. Ao todo, 85 municípios da Bahia participam do projeto.
ATIVIDADES
Dentro do programa, a escola funciona como referência de atuação do projeto para o público que participa das atividades. “A agenda cultural e essas discussões são pensadas junto com a escola, então tem a participação dos dirigentes e de alguns alunos, que acabam se interessando mais, porque a ideia é que seja de maneira espontânea”, conta Paulo.
Um dos eventos promovidos pelo “Escolas Culturais” foi o FestiRap, que aconteceu em novembro do ano passado. A ideia foi sugerida por um dos alunos do Luiz Viana, o estudante Jomar Muniz, 19. “Foi uma grande oportunidade para mostrarmos nossos talentos e passar nossas mensagens para o público que compareceu, tanto como a forma de se expressar através da intervenção do graffite quanto as batalhas e as músicas cantadas no pocket show”, relata o jovem, afirmando ainda que o projeto deu todo o suporte e apoio para a realização do festival.
O colégio também já desenvolveu ações como o “Evento Intervenção Magica”, com o Magico Dragon, e o “Festival Afro”, um bate papo sobre racismo religioso. Atualmente, o Luiz Viana promove um circuito de discussões sobre suicídio, com um recorte racial. Acontece nos dias 19 e 20 de março na unidade de ensino, e no dia 27 na Universidade Católica, integrando alunos e órgãos públicos, que devem debater o assunto, estudar estatísticas e definir estratégias de proteção.
Para potencializar os projetos artísticos-culturais e dar suporte às atividades, as escolas são requalificadas para que as ações sejam desenvolvidas. Para isso, auditórios e outros espaços destas instituições estão recebendo, com apoio do Governo do Estado, equipamentos, palcos para apresentações, e internet banda larga. Programas de rádio e de fomento ao empreendedorismo estão entre as ideias realizadas pelo programa, nos municípios participantes.
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