FIM DO TERROR: Mulher mantida em cárcere privado no Subúrbio é libertada
FIM DO TERROR: Mulher mantida em cárcere privado no Subúrbio é libertada
Nesta quarta-feira (14/1), uma mulher foi foi resgatada depois de passar cinco dias em cárcere privado na sua própria casa, na rua principal de São Tomé de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Ela foi encontrada por unidades da 19ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Paripe) com os pés e mãos amarrados com peças de roupas.
A vítima, de prenome Célia, estava sendo prisioneira do namorado, Juscelino dos Santos Correia. O agressor mantinha Célia aprisionada enquanto saía para trabalhar e a ameaçava com uma arma de fabricação artesanal. Mesmo fraca e debilitada por falta de alimentação, Célia conseguiu falar com um ex-companheiro, através do celular, que acionou a polícia.
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De acordo com o comandante da 19ª CIPM, major PM Elsimar Leão, Juscelino estava nas proximidades do imóvel, trabalhando em um caminhão de coleta, e fugiu ao perceber a aproximação dos policiais. ?Arrombamos a porta e a encontramos deitada e muito fragilizada?, relatou o oficial.
A mulher foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento do bairro para receber os primeiros cuidados e depois seguiu para a Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam/Periperi), onde o caso foi registrado. A titular da Deam, delegada Vânia Nunes Matos, revelou que solicitará a prisão preventiva do suspeito.
SAIBA COMO DENUNCIAR EM CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
? Ligue 180, serviço telefônico gratuito disponível 24 horas em todo o país;
? Clique 180, aplicativo para celular;
? Ligue 190, se houver uma emergência;
? Delegacias de polícia;
? Delegacias da Mulher (se não funcionar 24 horas, o boletim de ocorrência pode ser feito em uma delegacia normal e depois transferido);
? Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, para os casos em que a mulher não se sente segura em procurar a polícia;
? Serviços de Atenção Integral à Mulher em Situação de Violência Sexual, como abrigos de amparo;
? Defensoria Pública, que atende quem não possui recursos para contratar um advogado;
? Promotorias Especializadas na Defesa da Mulher
A Secretaria de Políticas para as Mulheres oferece os endereços das delegacias e pontos de atendimento em seu site, assim como também tem uma cartilha que ensina como identificar a violência doméstica.
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*Publicada originalmente às 18h22 (18/1)