Justiça nega pedido de liberdade do Guarda Municipal acusado de assassinar ex-dançarino
Justiça nega pedido de liberdade do Guarda Municipal acusado de assassinar ex-dançarino
A Justiça negou, em audiência realizada na tarde desta quarta-feira (22/3), o relaxamento da prisão do Guarda Municipal Ricardo Luiz Silva da Fonseca, de 36 anos. Ele é apontado pela Polícia Civil por assassinar o representante comercial e ex-dançarino Marcelo Tosta. O crime aconteceu em dezembro de 2016 na casa de shows Coliseu.
Os advogados do agente municipal pediram o relaxamento baseado em dois argumentos. O primeiro deles seria que, no momento da prisão, foram usadas algemas no suspeito. Além disso, a defesa solicitou ainda que a pena fosse revertida em medidas cautelares ou prisão domiciliar, já que não há custódia para Guardas Municipais.
Na decisão, a juíza Gelzi Maria Almeida Souza negou os pedidos. Ela fez uma ressalva que Luiz fique separado dos demais internos do presídio. “Mantenho o Réu recolhido no COP, em cela distinta dos presos comuns, lugar onde será mantido enquanto permanecerem os requisitos da prisão preventiva”, pontua parte dos autos.
O suspeito foi preso no dia 24 de fevereiro. Ele se apresentou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acompanhado dos advogados momentos depois de ir à sede da Guarda Municipal.
CASO
Além de Ricardo, outro agente também se envolveu na confusão. Naílton Adorno do Espírito Santo é apontado como co-autor do crime. Ele foi baleado durante a situação e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE). Após receber alta, foi encaminhado para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, também na capital.
Naílton foi libertado no dia 9 de fevereiro. Na oportunidade, a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) acatou um pedido dos advogados do acusado que solicitaram a revogação da prisão preventiva.
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*Publicada originalmente às 18h45