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EXCLUSIVO: “Temo muito pela minha vida”, revela motorista após agressão de Guarda Municipal

EXCLUSIVO: “Temo muito pela minha vida”, revela motorista após agressão de Guarda Municipal

Por Da Redação

EXCLUSIVO: “Temo muito pela minha vida”, revela motorista após agressão de Guarda Municipalfalse

“Eu estou preso em casa, é óbvio que estou com medo de sair”. A afirmação é de Marcelo Cantalice, que ontem (22/9) foi agredido por um guarda municipal na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), no bairro do Itaigara. Pouco mais de 24 horas após o ocorrido, Marcelo conversou por telefone com a reportagem do Aratu Online.


Ainda bastante abalado pelo ocorrido e toda proporção que o fato ganhou, a vítima confessa que teme pela vida, apesar de a prefeitura comunicar oficialmente, em nota, que o guarda municipal foi “afastado das ruas até a conclusão do processo administrativo que pode resultar na expulsão do servidor dos quadros da corporação?.


Veja  vídeo:



“Vou ser bem sincero, recebi a notícia com descrença. Não acredito que seja a solução o afastamento. Se não tiver um acompanhamento psicológico, ele volta às ruas e pode fazer até uma coisa pior. Não estou seguro em sair de casa. Estou com medo”, revela Marcelo, que foi além.


“Ele foi afastado, mas e a arma? Pegaram também ou não? Temo pela minha vida. É claro que ainda estou muito abalado. Afinal, não sei se ele viu minha identidade, meu endereço… no momento da confusão, as pessoas que estavam na hora falaram: ‘ você deu sorte de o acidente ter ocorrido aqui no Itaigara, se fosse num bairro mais afastado, você estaria morto'”.


Mas, de fato, o que ocorreu?


“A situação foi a seguinte: eu estava indo ao encontro de minha esposa- grávida de quatro meses-, que me aguardava no hospital para vermos o sexo da criança. Eu estava parado num semáforo e a o carro da Guarda Municipal ao lado. Na hora que abriu o sinal, só tinha um sentido à direita, eu segui. O carro da Guarda Municipal foi mais rápido que o meu e nessa saída, colidiu na lateral. Para meu azar, logo em seguida, um novo semáforo. Parei ao lado deles e comuniquei ‘Senhor, não sei se você percebeu…mas vocês colidiram no meu carro. Haviam três agentes no carro. Em seguida, pediram para eu parar o carro e aí, começou a confusão”, relata Marcelo, que acrescenta:


“Foi aí que começaram as agressões verbais. O motorista desceu do carro e já veio apontando uma arma para mim. Nessa hora, eu desci do carro, abri os braços, com mãos para cima …  e já fui levando um murro no tórax. Os xingamentos continuaram. Em seguida, pediram para eu pegar os documentos do carro. Entrei no veículo de novo, peguei e mostrei. Nessa hora uma agente, foi checar a documentação. Os outros dois, por sua vez, continuaram a me xingar. Eu só falei : ‘ só quero resolver a questão da colisão, só’.  Eles tentaram me arrastar para dentro do carro, mas eu disse que não iria. As pessoas que estavam no momento também não deixaram. Eles diziam que me levariam para um hospital, após eu já ter recebido outro soco na cara e meu nariz estar sangrando. Não fui. Foi aí, que a Polícia Militar chegou. Um tenente conversou comigo e me orientou a ir a uma delegacia. Ele levou meu carro até à 16ª, onde está até agora, e eu fui num outro carro da PM. Lá, eu fiz um Boletim de Ocorrência”, contou.


Marcelo garante que vai acionar à Justiça. “Não vou deixar isso passar impune não. Vou, sim, acionar, a Justiça. Uma pessoa como esta não pode estar nas ruas não. Precisa passar por um acompanhamento psicológico”.


 


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