Após troca intensa de tiros com a polícia nas imediações da Brasilgás, na BR-324, o traficante Dilson da Paz dos Santos, o Renato Químico, de 36 anos, acabou morrendo na última sexta-feira (10/6). A polícia só confirmou a informação nesta segunda (13/6). Em nota encaminhada à imprensa, a polícia informa ainda que Renato era um dos Integrantes do Baralho dos Procurados da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o Dez de Ouros, e também do Almanaque do DHPP. O traficante chegou a ser socorrido para o Hospital do Subúrbio, mas morreu quando recebia atendimento médico.
Durante a operação deflagrada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sessenta quilos de maconha prensada, nove armas de fogo, entre elas uma submetralhadora e uma espingarda calibre 12, e a quantia de R$ 8,4 mil foram apreendidos.
HISTÓRICO
Líder do tráfico na região do Lobato e envolvido diretamente em pelo menos 22 homicídios ocorridos na região do Subúrbio Ferroviário, entre 2014 e 2015, todos relacionados ao tráfico de drogas, Renato Químico estava com a prisão decretada pela Justiça e vinha sendo monitorado por equipes do DHPP.
O delegado Odair Carneiro, titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM), que solicitou o mandado, explicou que a partir de imagens postadas em rede social pelo próprio Químico mostrando a execução das vítimas num triplo homicídio, ocorrido na Prainha do Lobato, foi possível chegar até ele.
Num imóvel localizado em Campinas do Pirajá e utilizado por Renato para armazenar drogas e armas, os policiais encontraram a maconha e o dinheiro, além de vestígios de crack, cinco pistolas de calibres 45, 9mm, ponto 40 e 380, dois revólveres calibre 38 e uma balança de precisão eletrônica, de uso profissional.
O delegado José Bezerra, diretor do DHPP, disse que, além de Renato Químico, outros dois homicidas foram retirados das ruas nas últimas três semanas, todos em operações de cumprimento de mandados de prisão: Tarcísio Itaparica, o Bibiu, que agia nos bairros de Massaranduba, Uruguai, Jardim Cruzeiro, e Cristian Sóstenes, cuja atuação se dava nas regiões da Mata Escura e Calabetão. Segundo Bezerra, os três traficantes juntos são responsáveis por mais de 100 homicídios. Bibiu e Sóstenes, assim como Químico, também reagiram à prisão.
Fonte: Da redação