Por indecisão de suplente, Pinheiro não assume Educação e vai votar no processo de impeachment
Por indecisão de suplente, Pinheiro não assume Educação e vai votar no processo de impeachment
A ida de Walter Pinheiro para a titularidade da Secretaria de Educação da Bahia (SEC) parecia definida, mas está ficando incerta. O imbróglio, aparentemente, se dá pela lacuna que o senador baiano (atualmente sem partido) deixaria no mandato em um momento político de fundamental importância, já que nesta semana o processo de impeachment da presidente Dilma (PT) será votado no Senado.
Segundo a assessoria de Pinheiro, o senador se colocou à disposição para assumir a SEC, no entanto o seu suplente imediato, o ex-prefeito de Lauro de Freitas, Roberto Diniz (PP), pediu um tempo ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), para deixar o cargo de presidente executivo que exerce na Associação Brasileira das Concessionárias Privadas do Setor Público de Água e Esgoto (Abcon).
O fato é que essa situação, até o momento, não foi resolvida e Pinheiro deve comparecer à votação do processo que pode afastar a presidente do cargo por até 180 dias. Ainda de acordo com a assessoria, o senador não revela o seu voto, mas continua em defesa da convocação de novas eleições presidenciais, em outubro deste ano.
Procurado pela nossa reportagem, em diversas oportunidades, Muniz não foi localizado e demonstra não ter interesse em falar sobre o assunto. Diante disso, ao que parece, não existe alternativa para Rui, diferente de tudo permanecer como está. Isso, porque na linha sucessória de suplências do senador, o mandato passaria para as mãos de Sílvia Cerqueira ? filiada ao PRB, que defende o impeachment de Dilma ? e, consequentemente, fora dos interesses políticos do governador.