Mais que um time, um amor: a paixão de duas idosas pelo Bahia

A vida, com suas rugas e cabelos brancos, é um livro de histórias. E para as torcedoras Gersonita Almeida, a Dona Geir, e Olga Araújo, a paixão pelo Esporte Clube Bahia transcende o tempo e as décadas. Aos 103 anos, Dona Geir viu o rádio chegar ao Brasil e, com ele, a emoção de ouvir os jogos do seu amado Tricolor de Aço. Esse amor, que começou aos nove anos, cresceu junto com sua família: 11 filhos, 20 netos e 17 bisnetos, todos testemunhas dessa devoção centenária. Sua memória lúcida guarda o passado, mas seu coração bate forte no presente, a cada jogo do time que é parte de sua própria história.

O tempo, que impõe dificuldades e obstáculos, não diminuiu o brilho nos olhos de Olga Araújo. Com a mesma fé e o sorriso radiante, ela também celebra a vida e seu amor incondicional pelo Bahia. Assim como Dona Geir, Olga é um exemplo vivo de resiliência e inspiração. A devoção dessas duas matriarcas mostra que o futebol é muito mais que um esporte; é um elo que conecta gerações, um amor que se fortalece com o passar dos anos e se torna um legado de paixão e lealdade.

A história de Dona Geir e Dona Olga nos lembra que a torcida é feita de almas, de pessoas que dedicam suas vidas e emoções a um escudo, a uma camisa. A paixão pelo Bahia se manifesta de forma genuína e inspiradora nessas duas mulheres que, em cada partida, revivem décadas de memórias e emoções. Elas representam a alma do clube, um amor que não se explica, mas se sente, e que se mantém vivo e vibrante, mesmo diante do tempo.

 

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— Aratu On (@aratuonline) August 24, 2025

 

Esses exemplos, que se destacam no mesmo dia em que celebramos o Dia dos Avós, transcendem o esporte. Eles refletem a fé, a entrega e o cuidado de mulheres que se tornaram um alicerce para suas famílias. A paixão de Dona Geir e Dona Olga pelo Bahia é um testemunho de que a lealdade e o amor não têm prazo de validade, e que a maior beleza de uma história está em quem a vive e a torna inspiradora para todos nós.