Diretor do Vitória fala sobre efetivação de Chagas e contratações

Em uma temporada de muitas mudanças e desempenho abaixo do esperado, o diretor de futebol do Vitória, Gustavo Vieira, falou sobre todas as contratações de jogadores nessa segunda janela de transferências do ano e nas mudanças de treinadores ocorridas nos últimos meses.

Contratado no começo de junho, Gustavo estava no clube durante a demissão de Thiago Carpini, na contratação e demissão de Fábio Carille e na efetivação de Rodrigo Chagas no cargo. Sobre o tema, o diretor afirmou:

“Trocar treinador é um trauma interno. Você evidencia divergências, você tem que reorganizar as coisas, você assume uma posição de risco em relação a algo que você não controla, você aposta em alguma em algum resultado de curto prazo que não é garantido [...] “A decisão sobre o treinador, de fato, é uma das decisões mais delicadas no sentido de impacto na construção do trabalho. O Rodrigo, desde que ocorreu a saída do Carile, sempre esteve considerado como das opções mais fortes das nossas possibilidades”.

Janela de contratações e atletas estrangeiros

Com as nove chegadas de atletas — sete contratações e os retornos de Camutanga e Dudu — o saldo para o Vitória, na opinião de Gustavo Vieira foi “seguramente foi satisfatório”.

+Vitória: Confira lista de jogadores contratados que não vingaram em 2025

Chegaram o goleiro Thiago Couto (para a saída do goleiro Gabriel), o lateral-esquerdo Ramon (para a vaga do lesionado Jamerson), além dos meias Ruben Ismael, Rubem Rodrigues, Romarinho, e dos atacantes Renzo López e Aitor Cantalapiedra. 

Desses, somente Ramon e Aitor vem tendo oportunidades em campo, visto que Lucas Arcanjo é o titular do gol Rubro-Negro, Rubem Rodrigues não vem ganhando minutos por opção técnica, e os demais se lesionaram.

Apesar de pregar cautela quanto às avaliações dos atletas, especialmente devido aos problemas de lesão e poucos minutos, o diretor do Vitória exaltou a visibilidade do clube em cenário internacional e a “criatividade” na busca de reforços:

“Posso colocar isso um pouco na conta da ousadia, um pouco da criatividade, um pouco de encontrar soluções. Eu, pessoalmente, pude constatar o quanto Vitória é desejado por jogadores que jogam na Europa, são nascidos e tem carreira na Europa”, contou.