Governo do Irã condena jogador à morte após protesto em favor das mulheres
O atleta está detido desde o dia 27 de novembro e foi acusado de ser membro de um grupo "armado e organizado que tem a intenção de atacar a República Islâmica do Irã"
Um jogador de futebol do Irã foi condenado à pena de morte em seu país. Amir Nasr-Azadani recebeu a sentença após participar de um protesto em favor dos direitos das mulheres.
Pela participação nos atos, o zagueiro de 26 anos é tido como traidor pelo país. Na mesma manifestação, três militares iranianos foram mortos. Além de Amir, outros oito homens estão sendo condenados. O estopim para os protestos em favor das mulheres foi a morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos. Ela foi detida por quebrar as regras do uso do hishabi, o lenço que as mulheres precisam usar na cabeça, foi presa e morreu pouco depois.
O atleta está detido desde o dia 27 de novembro e foi acusado de ser membro de um grupo "armado e organizado que tem a intenção de atacar a República Islâmica do Irã". Com a situação, o sindicato internacional de jogadores de futebol (Fifpro) fez um comunicado pedindo que o futebolista não seja morto. “Somos solidários com Amir e pedimos a remoção imediata de sua punição", se manifestou a entidade.
FIFPRO is shocked and sickened by reports that professional footballer Amir Nasr-Azadani faces execution in Iran after campaigning for women’s rights and basic freedom in his country.
We stand in solidarity with Amir and call for the immediate removal of his punishment. pic.twitter.com/vPuylCS2ph
— FIFPRO (@FIFPRO) December 12, 2022
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