'Foi o melhor 0 x 0 que vi', por Caio Leony
Confira a crônica esportiva sobre o jogo do último domingo (25)
Créditos da foto: Letícia Martins/EC Bahia
*Por Caio Leony
Me permitam olhar Bahia e Botafogo por outra ótica, hoje ao escrever essa coluna resolvi largar um pouco “tatiquês” e me apeguei ao melhor zero a zero que já presenciei como profissional. De um lado o Botafogo, que mesmo desfalcado de peças importantes: Savarino, Mateo Ponte, Alexander Barbosa e Cuiabano, fez uma ótima partida.
Uma equipe que perde quatro peças e consegue competir em alto nível, realmente faz jus à grande temporada que estamos vendo. Ontem, a boa notícia antes do jogo para o Fogão, foi a presença de Luiz Henrique, que era dúvida por conta de um desconforto na panturrilha, que lhe tirou de grande parte do jogo contra o Palmeiras, pela Libertadores da América, no meio de semana. Que jogador! Profissional em dar trabalho para os sistemas defensivos.
Já o Bahia, completo, com a Arena pulsante, vestida de azul, vermelho e branco, com um retrospecto contra o Glorioso que merece ser ostentado. Quem é capaz de jogar com Alvinegro carioca e sair ileso em quatro oportunidades? Difícil, mas aconteceu. O Tricolor empatou duas partidas e venceu duas, currículo invejável contra os comandados de Artur Jorge.
No quarto encontro entre as duas equipes que mais encantam no quesito jogo vistoso na temporada, uma partida que alternou bons momentos de ambas. O Bahia comandou no primeiro tempo; o Glorioso comandou no segundo, mas, e se não fosse John? E se não fosse Marcos Felipe? E as bolas na trave de Igor Jesus e Marlon Freitas? O chute de Thaciano, de Lucho, de Jean Lucas, a cabeçada de Everaldo? Poderíamos estar discutindo qualquer resultado, menos o 0 a 0.
Talvez um 4 x 3 Bahia, ou um 2 x 1 Botafogo, ou um empate movimentado, um 4 x 4? Chances não faltaram, mas os arqueiros assumiram o protagonismo, principalmente o goleiro do Bota, que fez, pelos menos, uns quatro milagres. Se não fosse John, o Bahia teria ganho o jogo. Será? E Se Marcos Felipe não tivesse salvado o Bahia, e se Gabriel Xavier não tivesse bloqueado duas bolas dentro da aérea?
Bom, se todos os “se”, que citei acima, tivessem sido convertidos em gols, não existiria o melhor 0 x 0 da minha vida, que comentei. Ontem, após chegar em casa e entrar na minha reflexão rotineira, após cada jogo que comento, cheguei à conclusão que preferi trocar os gols, por uma história que não tem “se”. Foi o melhor 0 x 0 que vi.
*Este conteúdo não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On
Me permitam olhar Bahia e Botafogo por outra ótica, hoje ao escrever essa coluna resolvi largar um pouco “tatiquês” e me apeguei ao melhor zero a zero que já presenciei como profissional. De um lado o Botafogo, que mesmo desfalcado de peças importantes: Savarino, Mateo Ponte, Alexander Barbosa e Cuiabano, fez uma ótima partida.
Uma equipe que perde quatro peças e consegue competir em alto nível, realmente faz jus à grande temporada que estamos vendo. Ontem, a boa notícia antes do jogo para o Fogão, foi a presença de Luiz Henrique, que era dúvida por conta de um desconforto na panturrilha, que lhe tirou de grande parte do jogo contra o Palmeiras, pela Libertadores da América, no meio de semana. Que jogador! Profissional em dar trabalho para os sistemas defensivos.
Já o Bahia, completo, com a Arena pulsante, vestida de azul, vermelho e branco, com um retrospecto contra o Glorioso que merece ser ostentado. Quem é capaz de jogar com Alvinegro carioca e sair ileso em quatro oportunidades? Difícil, mas aconteceu. O Tricolor empatou duas partidas e venceu duas, currículo invejável contra os comandados de Artur Jorge.
No quarto encontro entre as duas equipes que mais encantam no quesito jogo vistoso na temporada, uma partida que alternou bons momentos de ambas. O Bahia comandou no primeiro tempo; o Glorioso comandou no segundo, mas, e se não fosse John? E se não fosse Marcos Felipe? E as bolas na trave de Igor Jesus e Marlon Freitas? O chute de Thaciano, de Lucho, de Jean Lucas, a cabeçada de Everaldo? Poderíamos estar discutindo qualquer resultado, menos o 0 a 0.
Talvez um 4 x 3 Bahia, ou um 2 x 1 Botafogo, ou um empate movimentado, um 4 x 4? Chances não faltaram, mas os arqueiros assumiram o protagonismo, principalmente o goleiro do Bota, que fez, pelos menos, uns quatro milagres. Se não fosse John, o Bahia teria ganho o jogo. Será? E Se Marcos Felipe não tivesse salvado o Bahia, e se Gabriel Xavier não tivesse bloqueado duas bolas dentro da aérea?
Bom, se todos os “se”, que citei acima, tivessem sido convertidos em gols, não existiria o melhor 0 x 0 da minha vida, que comentei. Ontem, após chegar em casa e entrar na minha reflexão rotineira, após cada jogo que comento, cheguei à conclusão que preferi trocar os gols, por uma história que não tem “se”. Foi o melhor 0 x 0 que vi.
*Este conteúdo não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On