Copa 2023: Em crescimento, Coreia do Sul vem para fazer campanha histórica no Mundial
Com início tardio perante os vizinhos, país quer alcançar mesma fama que China e Japão na modalidade
Divulgação
Até o dia 20 de julho, Aratu On traz perfis especiais sobre todas as seleções que disputarão a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023, sediada nos países da Austrália e Nova Zelândia. Será uma equipe por dia, seguindo o ranking feminino da FIFA em ordem decrescente, com exceção do Brasil que será o último perfil. Confira aqui as publicações anteriores desse especial.
Se o futebol feminino tem uma história extensa no cenário asiático, os países do Extremo Oriente se tornaram uma grande referência desde os primeiros anos que uma federação e um campeonato foram estabelecidos no continente. Entretanto, a exceção fica por conta da Coreia do Sul, que apenas nos anos 90 resolveu fundar o seu selecionado nacional. Mas isso não impede que o esporte cresça no país, que tem planos audaciosos para chegar ao topo e se tornar referência nas competições.
Início tardio e primeiras experiências
Com a formação da República da Coreia, em 1948, o futebol tornou-se um dos esportes praticados tanto por homens quanto por mulheres, chegando a integrar os Jogos Nacionais um ano depois. Entretanto, por ser considerado "inadequado" para o público feminino, acabou desestimulado em relação a existência de entidades e equipes oficiais para a modalidade.
Essa resolução deixou o pais fora de momentos importantes do futebol feminino asiático, como a fundação da Confederação Asiática de Futebol Feminino e a participação das edições da Copa Asiática de 1975 a 1989.
A situação passou a mudar no país com a inclusão da modalidade nos Jogos Asiáticos de Pequim 1990 - um equivalente dos nossos Jogos Pan-Americanos - fazendo com que as autoridades sul-corenas repensassem sobre a prática do esporte no seu país. Entretanto, a primeira experiência de uma seleção sul-coreana feminina foi um desastre, com a equipe formada por atletas de outros esportes e ficando em penultimo na classificação geral.
Apesar disso, a iniciativa fez despertar o interesse da sociedade perante o futebol feminino, fazendo com que instituições oficiais como clubes e universidades criassem as primeiras equipes oficiais do país. Com a existência de uma seleção nacional, a Coreia do Sul foi convidada a participar da Copa da Ásia de 1991, amargando a lanterna de sua chave contra China, Taiwan e Tailândia. Em 1993, nova participação e uma "melhora" a edição anterior, vencendo a Malásia e sofrendo derrotas para Coreia do Norte e China.
Ainda em 1993, teve origem o primeiro torneio nacional de futebol feminino, a Copa da Rainha, o que ajudou a fomentar e nivelar o esporte nacionalmente. Rapidamente, em 1995, os resultados pareciam acontecer nos gramados internacionais. Superando uma primeira fase contra Uzbequistão e Índia, perdendo apenas para o Japão, a Coreia foi as semifinais da Copa da Ásia daquele ano e ficou com a quarta colocação, perdendo para China e Taiwan (este na decisão de terceiro lugar).
Após participações nos torneios continentais de 1997 e 1999, no qual ficaram na primeira fase ficando atrás apenas de países da mesma região como China e Taiwan, a Coreia do Sul passou por mais um processo de reforma em sua prática esportiva. Visando a meta de chegar a uma Copa do Mundo, o goveno sul-coreano passou a patrocinar a criação de novos clubes e também a existência de competições de niveis escolares e universitários para o esporte. Isso aumentou o interesse pela modalidade e cuminou na criação da Federação Coreana de Futebol Feminino (KWFF) em 2001.
Nova era e primeira Copa do Mundo
As mudanças foram rapidamente sentidas no país, destacando-o perante seus adversários continentais. Na Copa da Ásia de 2001, a Coreia superou uma primeira fase contra Taiwan, Tailandi, India e Malásia, chegando novamente as semifinais do torneio. Na partida, perdeu para o Japão por 2 a 1 e para a China por 8 a 0, na decisão de terceiro lugar.
O resultado animou o país, que em 2003 precisava repetir a atuação para ao menos chegar a uma repescagem internacional por uma vaga ao Mundial. Mas na prática, a atuação sul-coreana saiu melhor que as previsões: Garantiu vaga as semifinais superando Tailândia, Hong Kong e Cingapura, ficando atrás apenas da Coreia do Norte. No mata-mata, perdeu para a China por 3 a 1, mas acabou superando o Japão no terceiro lugar e conseguiu vaga direta ao torneio pela primeira vez na história.
Na Copa do Mundo pela primeira vez, a Coreia caiu em um grupo complicado e amargou a lanterna com três derrotas: 3 a 0 para o Brasil, 1 a 0 para a França e 7 a 1 para a Noruega.
Apesar dos fracassos, tudo parecia sorrir para o futebol feminino coreano nos anos que se seguiriam. Entretanto, não foi isso que aconteceu: A entrada da Austrália na AFC em 2006 acabou por tirar a Coreia do Sul de um emergente protagonismo nas Copas Asiáticas de 2006, 2008 e 2010, com as Guerreiras Taegeuk (apelido da equipe) ficando na fase de grupos em todas essas edições justamente por perderem partidas contra as Matildas.
Nova década e sequência de copas
Na luta por melhorar sua performance, a Coreia do Sul passou a crescer internamente e isto mais uma vez não demorou de refletir nos gramados internacionais. Em 2010, o título do Mundial Sub-17 refletiu esta evolução e demonstrava um futuro promissor para o futebol coreano.
Com a decadência da Coreia do Norte, o país ficou sem adversários para brigar por uma quarta força na Copa da Ásia de 2014, classificando-se para a Copa do Mundo ainda na primeira fase. Depois de vencer um grupo com China, Tailândia e Myanmar, as sul-coreanas perderam para a Austrália nas semifinais e ficaram em quarto lugar com uma revanche das chinesas.
Em sua segunda Copa do Mundo, as Guerreiras Taegeuk não fizeram feio e após serem derrotadas pelo Brasil na estreia, empataram com a Costa Rica e venceram a Espanha pela chave. Classificadas em segundo lugar, foram às oitavas enfrentar a França, sendo derrotadas por 3 a 0.
A campanha não só animou como deu moral e respeito as atletas locais, com muitas indo jogar no exterior após a campanha no Mundial. A campanha de 2019 já demonstrava maior evolução da equipe quando Coreia, Japão e Austrália empataram em seus jogos da Copa da Ásia e tiveram a decisão da vaga no saldo de gols. Apesar de não passar as semifinais, as Tigresas disputaram o quinto lugar com a Tailândia e depois de golearem por 5 a 0, retornaram ao Mundial.
Ao contrário do que aconteceu em 2015, a Copa de 2019 não traz boas lembranças para a equipe. Derrotada por França, Nigéria e Noruega, as sul-coreanas amargaram uma das piores posições do torneio e saíram da competição precisando repensar a sua postura perante equipes fora da Ásia. No mesmo ano, a contratação do treinador alemão Colin Bell, campeão da Champions feminina com o FFC Frankfurt, mostrou que a ideia tomou corpo e não deixou de ser a prioridade da equipe para o próximo ciclo.
“Você olha para a seleção dos EUA, elas entram em campo sabendo que podem vencer qualquer rival. Essa sempre foi minha filosofia, mesmo quando criança, e foi algo que cresceu em mim durante os anos em que joguei e treinei na Alemanha, um país que sempre teve essa mentalidade vencedora. É isso que estamos tentando fazer na Coreia: mudar uma mentalidade", afirma o técnico.
Em 2022, a ideia de uma nova mentalidade levou a Coreia para uma posição inédita na Copa Continental. Depois de uma primeira fase em que venceu Vietnã e Myanmar, empatando com o Japão na última rodada, as Guerreiras Taegeuk conseguiram um inédito triunfo sobre a Austrália por 1 a 0 e derrotaram a sensação Filipinas por 2 a 0 nas semifinais. Com isso, foram a decisão contra a China e mesmo sendo derrotadas por 3 a 2, comemoram o seu primeiro vice-campeonato na competição.
Coreia do Sul na Copa do Mundo 2023
Retornando ao Mundial graças ao vice-campeonato asiático, a Coreia estreia no dia 25/7 contra a Colômbia em Sydney, volta aos gramados no dia 30 contra o Marrocos em Adelaide e encerra sua participação contra a Alemanha no dia 3/8 em Brisbane.
"Antes, o estilo coreano era mais de assimilar a pressão e esperar para ver o que acontecia. Mas queremos mudar isso, queremos ser mais proativos e ter confiança em nosso jogo. Isso foi importante para que a Coreia do Sul chegasse a uma final pela primeira vez em sua história (na Copa Asiática Feminina de 2022). E isso mostrou às meninas que, se absorvermos certas ideias, podemos ser uma ameaça para qualquer adversário", afirma Bell em relação a disputa do tornei.
Para a disputa do torneio, o maior destaque das Taegeuk é considerada a "joia do futebol coreano". Com 32 anos, a meia Ji So-yun carrega larga experiência no futebol inglês e já foi considerada uma das melhores do mundo na sua posição. Perto de se aposentar da equipe nacional, a artilheira das Guerreiras Taegeuk quer fazer da sua despedida um marco para todo um país.
Além dela, outro destaque é a atacante Lee Geum-min. Com experiência de dois mundiais e um título sub-17, sul-coreana acredita que os torneios passados deram uma nova mentalidade a equipe, o que será a diferença em relação as adversárias na primeira fase.
"Há muita diferença entre agora e naquela época. Não havia tanta oportunidade de jogar com atletas estrangeiras no passado. Disputamos a primeira Copa com pouca experiência contra essas atletas. Mas tivemos um grande resultado. Nossas atuações melhoraram muito com o passar do tempo, mas as dos outros times também. A qualidade de todos os times melhorou bastante e precisamos estar completamente preparadas para esse nível elevado", completou.
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Se o futebol feminino tem uma história extensa no cenário asiático, os países do Extremo Oriente se tornaram uma grande referência desde os primeiros anos que uma federação e um campeonato foram estabelecidos no continente. Entretanto, a exceção fica por conta da Coreia do Sul, que apenas nos anos 90 resolveu fundar o seu selecionado nacional. Mas isso não impede que o esporte cresça no país, que tem planos audaciosos para chegar ao topo e se tornar referência nas competições.
Início tardio e primeiras experiências
Com a formação da República da Coreia, em 1948, o futebol tornou-se um dos esportes praticados tanto por homens quanto por mulheres, chegando a integrar os Jogos Nacionais um ano depois. Entretanto, por ser considerado "inadequado" para o público feminino, acabou desestimulado em relação a existência de entidades e equipes oficiais para a modalidade.
Essa resolução deixou o pais fora de momentos importantes do futebol feminino asiático, como a fundação da Confederação Asiática de Futebol Feminino e a participação das edições da Copa Asiática de 1975 a 1989.
A situação passou a mudar no país com a inclusão da modalidade nos Jogos Asiáticos de Pequim 1990 - um equivalente dos nossos Jogos Pan-Americanos - fazendo com que as autoridades sul-corenas repensassem sobre a prática do esporte no seu país. Entretanto, a primeira experiência de uma seleção sul-coreana feminina foi um desastre, com a equipe formada por atletas de outros esportes e ficando em penultimo na classificação geral.
Apesar disso, a iniciativa fez despertar o interesse da sociedade perante o futebol feminino, fazendo com que instituições oficiais como clubes e universidades criassem as primeiras equipes oficiais do país. Com a existência de uma seleção nacional, a Coreia do Sul foi convidada a participar da Copa da Ásia de 1991, amargando a lanterna de sua chave contra China, Taiwan e Tailândia. Em 1993, nova participação e uma "melhora" a edição anterior, vencendo a Malásia e sofrendo derrotas para Coreia do Norte e China.
Ainda em 1993, teve origem o primeiro torneio nacional de futebol feminino, a Copa da Rainha, o que ajudou a fomentar e nivelar o esporte nacionalmente. Rapidamente, em 1995, os resultados pareciam acontecer nos gramados internacionais. Superando uma primeira fase contra Uzbequistão e Índia, perdendo apenas para o Japão, a Coreia foi as semifinais da Copa da Ásia daquele ano e ficou com a quarta colocação, perdendo para China e Taiwan (este na decisão de terceiro lugar).
Após participações nos torneios continentais de 1997 e 1999, no qual ficaram na primeira fase ficando atrás apenas de países da mesma região como China e Taiwan, a Coreia do Sul passou por mais um processo de reforma em sua prática esportiva. Visando a meta de chegar a uma Copa do Mundo, o goveno sul-coreano passou a patrocinar a criação de novos clubes e também a existência de competições de niveis escolares e universitários para o esporte. Isso aumentou o interesse pela modalidade e cuminou na criação da Federação Coreana de Futebol Feminino (KWFF) em 2001.
Nova era e primeira Copa do Mundo
As mudanças foram rapidamente sentidas no país, destacando-o perante seus adversários continentais. Na Copa da Ásia de 2001, a Coreia superou uma primeira fase contra Taiwan, Tailandi, India e Malásia, chegando novamente as semifinais do torneio. Na partida, perdeu para o Japão por 2 a 1 e para a China por 8 a 0, na decisão de terceiro lugar.
O resultado animou o país, que em 2003 precisava repetir a atuação para ao menos chegar a uma repescagem internacional por uma vaga ao Mundial. Mas na prática, a atuação sul-coreana saiu melhor que as previsões: Garantiu vaga as semifinais superando Tailândia, Hong Kong e Cingapura, ficando atrás apenas da Coreia do Norte. No mata-mata, perdeu para a China por 3 a 1, mas acabou superando o Japão no terceiro lugar e conseguiu vaga direta ao torneio pela primeira vez na história.
Na Copa do Mundo pela primeira vez, a Coreia caiu em um grupo complicado e amargou a lanterna com três derrotas: 3 a 0 para o Brasil, 1 a 0 para a França e 7 a 1 para a Noruega.
Apesar dos fracassos, tudo parecia sorrir para o futebol feminino coreano nos anos que se seguiriam. Entretanto, não foi isso que aconteceu: A entrada da Austrália na AFC em 2006 acabou por tirar a Coreia do Sul de um emergente protagonismo nas Copas Asiáticas de 2006, 2008 e 2010, com as Guerreiras Taegeuk (apelido da equipe) ficando na fase de grupos em todas essas edições justamente por perderem partidas contra as Matildas.
Nova década e sequência de copas
Na luta por melhorar sua performance, a Coreia do Sul passou a crescer internamente e isto mais uma vez não demorou de refletir nos gramados internacionais. Em 2010, o título do Mundial Sub-17 refletiu esta evolução e demonstrava um futuro promissor para o futebol coreano.
Com a decadência da Coreia do Norte, o país ficou sem adversários para brigar por uma quarta força na Copa da Ásia de 2014, classificando-se para a Copa do Mundo ainda na primeira fase. Depois de vencer um grupo com China, Tailândia e Myanmar, as sul-coreanas perderam para a Austrália nas semifinais e ficaram em quarto lugar com uma revanche das chinesas.
Em sua segunda Copa do Mundo, as Guerreiras Taegeuk não fizeram feio e após serem derrotadas pelo Brasil na estreia, empataram com a Costa Rica e venceram a Espanha pela chave. Classificadas em segundo lugar, foram às oitavas enfrentar a França, sendo derrotadas por 3 a 0.
A campanha não só animou como deu moral e respeito as atletas locais, com muitas indo jogar no exterior após a campanha no Mundial. A campanha de 2019 já demonstrava maior evolução da equipe quando Coreia, Japão e Austrália empataram em seus jogos da Copa da Ásia e tiveram a decisão da vaga no saldo de gols. Apesar de não passar as semifinais, as Tigresas disputaram o quinto lugar com a Tailândia e depois de golearem por 5 a 0, retornaram ao Mundial.
Ao contrário do que aconteceu em 2015, a Copa de 2019 não traz boas lembranças para a equipe. Derrotada por França, Nigéria e Noruega, as sul-coreanas amargaram uma das piores posições do torneio e saíram da competição precisando repensar a sua postura perante equipes fora da Ásia. No mesmo ano, a contratação do treinador alemão Colin Bell, campeão da Champions feminina com o FFC Frankfurt, mostrou que a ideia tomou corpo e não deixou de ser a prioridade da equipe para o próximo ciclo.
“Você olha para a seleção dos EUA, elas entram em campo sabendo que podem vencer qualquer rival. Essa sempre foi minha filosofia, mesmo quando criança, e foi algo que cresceu em mim durante os anos em que joguei e treinei na Alemanha, um país que sempre teve essa mentalidade vencedora. É isso que estamos tentando fazer na Coreia: mudar uma mentalidade", afirma o técnico.
Em 2022, a ideia de uma nova mentalidade levou a Coreia para uma posição inédita na Copa Continental. Depois de uma primeira fase em que venceu Vietnã e Myanmar, empatando com o Japão na última rodada, as Guerreiras Taegeuk conseguiram um inédito triunfo sobre a Austrália por 1 a 0 e derrotaram a sensação Filipinas por 2 a 0 nas semifinais. Com isso, foram a decisão contra a China e mesmo sendo derrotadas por 3 a 2, comemoram o seu primeiro vice-campeonato na competição.
Coreia do Sul na Copa do Mundo 2023
Retornando ao Mundial graças ao vice-campeonato asiático, a Coreia estreia no dia 25/7 contra a Colômbia em Sydney, volta aos gramados no dia 30 contra o Marrocos em Adelaide e encerra sua participação contra a Alemanha no dia 3/8 em Brisbane.
"Antes, o estilo coreano era mais de assimilar a pressão e esperar para ver o que acontecia. Mas queremos mudar isso, queremos ser mais proativos e ter confiança em nosso jogo. Isso foi importante para que a Coreia do Sul chegasse a uma final pela primeira vez em sua história (na Copa Asiática Feminina de 2022). E isso mostrou às meninas que, se absorvermos certas ideias, podemos ser uma ameaça para qualquer adversário", afirma Bell em relação a disputa do tornei.
Para a disputa do torneio, o maior destaque das Taegeuk é considerada a "joia do futebol coreano". Com 32 anos, a meia Ji So-yun carrega larga experiência no futebol inglês e já foi considerada uma das melhores do mundo na sua posição. Perto de se aposentar da equipe nacional, a artilheira das Guerreiras Taegeuk quer fazer da sua despedida um marco para todo um país.
"Quero aproveitar ao máximo isso e tentar levar o time o mais fundo possível. Só fiz gols de pênalti na Copa do Mundo e gostaria de fazer um dentro de campo... vai realmente lutar por um gol nesta Copa do Mundo. Todas aqui estão muito empenhadas e motivadas, e o treinador está satisfeito com o que viu. Acho que estamos muito bem preparados fisicamente".
Além dela, outro destaque é a atacante Lee Geum-min. Com experiência de dois mundiais e um título sub-17, sul-coreana acredita que os torneios passados deram uma nova mentalidade a equipe, o que será a diferença em relação as adversárias na primeira fase.
"Há muita diferença entre agora e naquela época. Não havia tanta oportunidade de jogar com atletas estrangeiras no passado. Disputamos a primeira Copa com pouca experiência contra essas atletas. Mas tivemos um grande resultado. Nossas atuações melhoraram muito com o passar do tempo, mas as dos outros times também. A qualidade de todos os times melhorou bastante e precisamos estar completamente preparadas para esse nível elevado", completou.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!