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Sentadona: músicas de Luísa Sonza podem provocar lesão nos joelhos. Como evitar?

Em entrevista à repórter Vivian Alecy, do Aratu On, Luísa Sonza contou: “Durante a semana, eu tento fortalecer bastante os músculos da perna que envolvem o joelho”

Por Bruna Castelo Branco

Sentadona: músicas de Luísa Sonza podem provocar lesão nos joelhos. Como evitar?     Créditos da foto: divulgação/Redes Sociais/@vivianalecy


Agora, graças a Luísa Sonza, além de aprender a fazer falsetes e a dançar, os fãs também precisam exercitar as pernas e os joelhos. Faça a experiência: se você chegar numa festa e começar a tocar Anaconda ou SentaDona, conte quantas pessoas vão continuar em pé. Não vão ser muitas, não, viu? Todo mundo vai ao chão para fazer a coreografia… ou seria uma sessão de treino de perna?


A própria Luísa Sonza, em entrevista à repórter Vivian Alecy, do Aratu On, admitiu: para dar conta, ela não abre mão dos exercícios de perna antes dos shows. “Durante a semana, eu tento fortalecer bastante os músculos da perna que envolvem o joelho. Porque, é real… fazer show sempre é uma carga bem pesada mesmo, não vou mentir para vocês. Cuidem dos seus joelhos. Eu cuido do meu, mas, é aquilo, joelheira e a fé em Deus, né?”.


Mas, tem um lado bom. Quem não gosta de se exercitar mas adora curtir um rolezinho ao som de Luísa Sonza, não tem saída: vai fazer muito agachamento, sim! “Pelo menos, faço esses jovens hoje se exercitarem de uma maneira divertida”, brincou a cantora.


CUIDADOS COM OS JOELHOS


Para cuidar dos joelhos e evitar possíveis lesões, é importante fazer que nem Luísa e, além de usar joelheiras durante as apresentações, malhar para fortalecer essas articulações. Em entrevista ao Aratu On, o ortopedista Paulo Dourado explica que esse tipo de coreografia pode causar lesões simples ou até mesmo complexas, como a “ruptura completa do ligamento cruzado anterior ou ruptura completa de menisco lateral”. A causa disso, como explica ele, são “os movimentos bruscos de agachamento e saltos” dessas coreografias.


“A longo prazo, a pessoa pode desenvolver dor crônica ou instabilidade, devido a microtraumas repetitivos. É preciso ter em mente que o joelho é inerentemente instável, ou seja, a morfologia óssea do fêmur e da tíbia confere pouca estabilidade. A sua estabilidade é transmitida principalmente através dos ligamentos, meniscos e músculos”.


Aliás, como explica a professora de dança, coreógrafa e empresária Juliana Paiva, o que faz essas coreografias fazerem sucesso é justamente o fato de elas serem desafiadoras para o corpo: quanto mais complicada, mais as pessoas querem tentar replicar.


“As pessoas gostam de coisas diferentes, de ousar fazer coisas diferentes, arriscar. E, quando vem uma coreografia com a proposta de que a pessoa precise se desafiar para fazer, a galera fica instigada. E a gente vê essas coreografias sendo feitas em todos os lugares: dentro de casa, pontos turísticos. A gente vê as pessoas na rua comentando sobre, juntando os amigos para fazer. São coreografias que instigam a galera por trazerem movimentos diferentes. Toda ‘trend’ [no TikTok] tem aquele passinho que se repete sempre. Então, quando vem um passo novo, a galera fica louca para fazer”, apontou a coreógrafa.


Já está saindo para a festa e quer saber como manter os ligamentos protegidos? O médico dá algumas dicas: use as joelheiras e sapatos confortáveis. “O uso de órteses de joelho, as ‘joelheiras’, são indicadas principalmente para melhora da mobilidade e estabilização do joelho. A proteção da pele confere um ganho secundário no uso da órtese. Ou seja, é válido o uso para evitar, principalmente, lesões. Uso de calçados confortáveis que proporcionem boa estabilidade do pé para impossibilitar a torção do tornozelo também é muito importante. Além de evitar, se possível, movimentos bruscos e de grande impacto”.


Para quem gosta de malhar e quer evitar lesões a longo prazo, o médico dá três recomendações: “Primeiro: treinos completos com aquecimento e alongamentos. Segundo: exercícios para fortalecimento da musculatura extensora (quadríceps) e flexora (isquiotibiais) do joelho. E, terceiro, ingerir líquidos para o organismo e nutrição da articulação”. Vamos beber água, galera!


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