H&aacute; dois meses, um rob&ocirc; chamado <a href="https://chat.openai.com/auth/login" target="_blank">ChatGPT</a> foi lan&ccedil;ado para transformar o mundo. Al&eacute;m de escrever textos jornal&iacute;sticos, acad&ecirc;micos e at&eacute; poemas, essa intelig&ecirc;ncia artificial &eacute; capaz de criar roteiros de viagem personalizados, dar dicas de receita e traduzir textos de diversos idiomas - e tudo isso em poucos segundos. Parece at&eacute; hist&oacute;ria de filme de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, mas, &eacute; real: com uma base digital de dados gigantesca, o ChatGPT j&aacute; est&aacute; sendo utilizado por alguns ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o e at&eacute; conseguiu passar em uma prova para se tornar m&eacute;dico.

Por&eacute;m, h&aacute; um adendo importante: como o banco de dados do rob&ocirc; &eacute; baseado em informa&ccedil;&otilde;es que foram publicadas na internet em 2021, pode ser que ele esteja desatualizado. Por isso, &eacute; sempre bom checar as informa&ccedil;&otilde;es apresentadas pela m&aacute;quina antes de sair compartilhando-as por a&iacute;. Al&eacute;m disso, logo que o usu&aacute;rio cria uma conta, uma notifica&ccedil;&atilde;o avisa que o rob&ocirc; pode, sim, reproduzir discursos preconceituosos caso seja estimulado.

Para entender melhor sobre essa tecnologia, que j&aacute; atraiu mais de 1 milh&atilde;o de usu&aacute;rios em todo o mundo e chegou a receber um investimento de US$ 10 bilh&otilde;es de d&oacute;lares da Microsoft, o Aratu On conversou com Daniel Marques, pesquisador da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e professor da Universidade Federal do Rec&ocirc;ncavo Baiano (UFRB). Na entrevista, ele&nbsp;falou sobre os impactos que essa tecnologia pode trazer para a sociedade, as fun&ccedil;&otilde;es dessa intelig&ecirc;ncia artificial e falou sobre a possibilidade de n&oacute;s, humanos, perdermos nossos empregos para rob&ocirc;s: &quot;Da mesma forma que o livro, r&aacute;dio, TV e internet n&atilde;o destru&iacute;ram a humanidade, dificilmente acontecer&aacute; o mesmo com a AI&quot;.

CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA:

O que &eacute; essa intelig&ecirc;ncia artificial? Como ela funciona?

O ChatGPT &eacute; um sistema de intelig&ecirc;ncia artificial que se destaca pela sua interface conversacional atrav&eacute;s de chat. Esse aspecto &eacute; o que o torna &uacute;nico em rela&ccedil;&atilde;o a outros sistemas de IA, que n&atilde;o possuem essa mesma forma de intera&ccedil;&atilde;o. &Eacute; importante lembrar que a IA, como o ChatGPT, j&aacute; vem sendo pesquisada e desenvolvida h&aacute; muitos anos e j&aacute; est&aacute; presente em nossa vida cotidiana de forma subjetiva. Por exemplo, os algoritmos que determinam o conte&uacute;do apresentado nas redes sociais s&atilde;o formas de IA, pois utilizam t&eacute;cnicas de aprendizado de m&aacute;quina para entregar um conte&uacute;do cada vez mais preciso, de acordo com os par&acirc;metros estabelecidos pela plataforma.

O ChatGPT funciona por meio de um processo complexo e sofisticado de aprendizado de m&aacute;quina. Ele utiliza um modelo de linguagem baseado em redes neurais e &eacute; alimentado com grandes quantidades de dados de texto. Os algoritmos do modelo neural &quot;aprendem&quot; a responder a uma variedade de perguntas e coment&aacute;rios feitos pelos usu&aacute;rios. Esse processo &eacute; realizado com a ajuda de humanos, que selecionam e adaptam os dados de treinamento para atender &agrave;s necessidades espec&iacute;ficas do aplicativo ou uso, e avaliam a qualidade das respostas geradas pelo modelo para ajust&aacute;-lo.

Voc&ecirc; acha que essa tecnologia deve se tornar uma tend&ecirc;ncia nos ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o?

Prever o impacto e a aplica&ccedil;&atilde;o de tecnologias como o ChatGPT na comunica&ccedil;&atilde;o &eacute; uma tarefa desafiadora, pois ainda estamos no in&iacute;cio da populariza&ccedil;&atilde;o dessas tecnologias. Como mencionado anteriormente, um dos diferenciais do ChatGPT &eacute; sua acessibilidade - ele torna poss&iacute;vel que o grande p&uacute;blico tenha acesso, interaja e utilize um sistema de IA relativamente sofisticado. No entanto, ainda precisamos desenvolver a etiqueta adequada para lidar com essa tecnologia no dia a dia do trabalho. &Eacute; preciso, por exemplo, mais tempo para testar e usar continuamente para avaliar qual &eacute; o potencial de aplica&ccedil;&atilde;o.

Se pensarmos em ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o, como o ChatGPT pode ser eficaz? Quais tarefas podem ser automatizadas? Que tipo de conte&uacute;do comunicacional pode ser delegado para um sistema de IA? Dificilmente, o ChatGPT ser&aacute; capaz de produzir um produto comunicacional completo, mas pode ajudar no desenvolvimento de aspectos marginais, como t&iacute;tulos, resumos, sum&aacute;rios e pequenas chamadas. Outro fator importante ser&aacute; a capacidade do ChatGPT e de seus usu&aacute;rios de extrair conte&uacute;do da ferramenta que n&atilde;o seja algo padr&atilde;o ou b&aacute;sico.

Isso pode desenvolver um estilo-AI de produzir conte&uacute;do que melhore muitos dos textos que encontramos nos ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o. Assim como outros campos da m&iacute;dia seguem determinados modelos ou formatos industriais, o mesmo pode acontecer com a IA. Talvez, com o tempo, sejamos capazes de identificar quando uma manchete foi escrita usando IA. Isso &eacute; algo que os comunicadores e consumidores precisam considerar. O que aconteceria, por exemplo, se todos os grandes ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o passassem a usar o ChatGPT para gerar suas manchetes ou t&iacute;tulos?

Al&eacute;m de ser usada no jornalismo, onde mais ela pode ser aplicada? Voc&ecirc; acha poss&iacute;vel us&aacute;-la em produ&ccedil;&otilde;es liter&aacute;rias, por exemplo?

A variedade de aplica&ccedil;&otilde;es do ChatGPT &eacute; praticamente ilimitada. Como um modelo neural gen&eacute;rico, ele pode ser usado para atender a uma variedade de necessidades que envolvem a gera&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do. Por exemplo, os programadores podem pedir ao ChatGPT para escrever c&oacute;digos em diferentes linguagens de programa&ccedil;&atilde;o para executar tarefas espec&iacute;ficas. O modelo conversacional do ChatGPT tamb&eacute;m pode ser usado para automatizar o atendimento ao cliente atrav&eacute;s de chat. Al&eacute;m disso, o ChatGPT pode ser usado para escrever e-mails, criar hist&oacute;rias com personagens, escrever poemas, m&uacute;sicas e versos. Recentemente, um livro inteiramente escrito pelo ChatGPT e ilustrado por uma outra IA, chamada Midjourney, foi criado em apenas 3 dias.

Eu acredito que o ChatGPT &eacute; particularmente &uacute;til em dois cen&aacute;rios principais. O primeiro &eacute; para automatizar a produ&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do de baixo impacto, como e-mails, pequenos textos, relat&oacute;rios, legendas ou outros tipos de textos que geralmente s&atilde;o considerados &quot;trabalho bra&ccedil;al&quot; e n&atilde;o exigem muita reflex&atilde;o. A segunda aplica&ccedil;&atilde;o &eacute; para a gera&ccedil;&atilde;o de ideias, como, por exemplo, quando voc&ecirc; est&aacute; trabalhando em um projeto sobre intelig&ecirc;ncia artificial e jornalismo e n&atilde;o sabe muito bem por onde come&ccedil;ar. Um comando simples, como &quot;liste os principais problemas envolvendo intelig&ecirc;ncia artificial e jornalismo&quot; no ChatGPT, pode abrir novas perspectivas e caminhos que voc&ecirc; n&atilde;o teria percebido antes.

No campo da arte, a utiliza&ccedil;&atilde;o de AIs para gerar texto e imagem est&aacute; gerando um debate intenso sobre o que &eacute; considerado arte, quando se trata desse tipo de tecnologia. Para mim, &eacute; importante considerar que o processo criativo e art&iacute;stico envolvido &eacute; completamente diferente e n&atilde;o deve ser avaliado da mesma forma. Existe uma habilidade espec&iacute;fica em escrever os comandos corretos para que essas AIs possam produzir algo que realize a vis&atilde;o do artista. No entanto, existem muitos guias na internet que explicam como redigir comandos para obter melhores resultados. Em outras palavras, ainda estamos aprendendo qual &eacute; a postura e o trabalho do artista frente a esse tipo de tecnologia.

H&aacute; algum impacto positivo no uso dessa tecnologia? E negativo?

Ainda &eacute; cedo para determinar o impacto real da utiliza&ccedil;&atilde;o do ChatGPT e outros sistemas de intelig&ecirc;ncia artificial similares, pois ainda estamos nos adaptando e aprendendo sobre suas possibilidades e limita&ccedil;&otilde;es. A opini&atilde;o sobre esses sistemas varia muito de pessoa para pessoa, enquanto alguns enxergam a produ&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do automatizado como algo positivo, outros veem isso como algo negativo, pois acreditam que perdemos algum aspecto &quot;essencial&quot; da cria&ccedil;&atilde;o.

Na minha opini&atilde;o, o mais importante &eacute; considerarmos o impacto geral causado pela populariza&ccedil;&atilde;o dessa tecnologia. Nunca antes se discutiu tanto sobre o papel da intelig&ecirc;ncia artificial, seus benef&iacute;cios e malef&iacute;cios, e como ela funciona na sociedade. Essa &eacute; uma discuss&atilde;o saud&aacute;vel e necess&aacute;ria, pois estamos convivendo com sistemas de AI que nunca antes haviam gerado tanto debate.

Em resumo, penso que o principal impacto &eacute; fazer com que pensemos sobre como essa tecnologia est&aacute; se incorporando em nossa sociedade, como devemos lidar com ela e como devemos estabelecer limites para sua utiliza&ccedil;&atilde;o.

Agora, a pergunta que muita gente se faz: essa intelig&ecirc;ncia artificial pode substituir o trabalho humano?

Isso vai depender muito do que entendemos por trabalho humano. Outro aspecto importante sobre AIs dessa natureza &eacute; que elas nos convocam a pensar sobre qual seu papel no mundo. Entender isso nos ajuda a entender, tamb&eacute;m, o nosso papel. Nos circuitos de arte t&ecirc;m se dito que devemos delegar para a AI as tarefas banais, burocr&aacute;ticas e bra&ccedil;ais do cotidiano, libertando, assim, os humanos para o desenvolvimento de atividades que exigem reflex&atilde;o e criatividade. Essa &eacute; uma perspectiva purista, que invisibiliza o papel das ferramentas, dos artefatos e das &ldquo;coisas&rdquo; no desenvolvimento de qualquer tarefa &ldquo;humana&rdquo;.

Penso que esse pensamento &eacute; nocivo, pois ignora a forma como essas tecnologias est&atilde;o, efetivamente, mudando nossa forma de agir, pensar, e nos comunicar. Dito isso, n&atilde;o acredito numa substitui&ccedil;&atilde;o do trabalho humano pela AI, mas, sim, numa reconfigura&ccedil;&atilde;o do que entendemos por trabalho &ndash; bem como de qual &eacute; o nosso papel nesse processo. Talvez surja, por exemplo, uma compet&ecirc;ncia profissional que &eacute; ser capaz de escrever os prompts corretos para a AI.

Talvez, essa seja uma habilidade exigida por recrutadores daqui para a frente, ainda &eacute; cedo para dizer. Da mesma forma que o livro, r&aacute;dio, TV e internet n&atilde;o destru&iacute;ram a humanidade, dificilmente acontecer&aacute; o mesmo com a AI. Entretanto, todas essas tecnologias nos modificaram profundamente, e o mesmo deve acontecer com a AI. Precisamos reconhecer isso para que sejamos capazes de navegar essa mar&eacute; de mudan&ccedil;as do modo mais saud&aacute;vel poss&iacute;vel.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/conheca-o-robo-que-e-capaz-de-escrever-poemas-materias-jornalisticas-artigos-academicos-e-ate-conversa-com-usuarios" target="_blank">Conhe&ccedil;a o rob&ocirc; que &eacute; capaz de escrever poemas, mat&eacute;rias, artigos acad&ecirc;micos e at&eacute; conversar com usu&aacute;rios</a>

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Se voc&ecirc; utiliza redes sociais, deve ter visto, nos &uacute;ltimos dias, uma enxurrada de imagens - possivelmente reprodu&ccedil;&otilde;es de fotos j&aacute; existentes - com caracter&iacute;sticas de "animes" (anima&ccedil;&otilde;es japonesas). S&atilde;o as imagens inspiradas no estilo do Studio Ghibli, est&uacute;dio japon&ecirc;s conhecido por anima&ccedil;&otilde;es como 'A Viagem de Chiriro' e 'Meu Amigo Totoro'.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/88dec5c2-889f-435a-bb50-1702408e41b6.jpg?width=1536&amp;height=1024" alt="Imagens estilo Ghibli feita com IA pelo ChatGPT">
E para quem quer entrar na trend (tend&ecirc;ncia), &eacute; simples: elas podem ser feitas via intelig&ecirc;ncia artificial (IA), <a href="https://aratuon.com.br/especiais/conversamos-com-o-robo-chatgpt-apontado-como-o-grande-concorrente-do-google-confira-a-entrevista" target="_blank" rel="noopener">pelo ChatGPT</a>.&nbsp;
A OpenAI possui um recurso no ChatGPT que permite a cria&ccedil;&atilde;o de imagens a partir de descri&ccedil;&otilde;es textuais. Utilizando a tecnologia do DALL-E, o sistema de gera&ccedil;&atilde;o de imagens da empresa, os usu&aacute;rios podem criar ilustra&ccedil;&otilde;es detalhadas diretamente na plataforma. &nbsp;
<h3 style="text-align: justify;">Confira o passo a passo</h3>
1. Acesso &agrave; ferramenta: o usu&aacute;rio deve possuir uma conta na OpenAI e acesso ao recurso de gera&ccedil;&atilde;o de imagens. O servi&ccedil;o est&aacute; dispon&iacute;vel nos planos ChatGPT Plus, Pro, Team e Free, com previs&atilde;o de expans&atilde;o para vers&otilde;es empresariais e educacionais. &nbsp;
2. Descri&ccedil;&atilde;o detalhada da imagem: para obter resultados pr&oacute;ximos ao desejado, o ideal &eacute; fornecer uma descri&ccedil;&atilde;o precisa da cena. Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel utilizar uma foto pr&eacute;-existente e pedir, por exemplo: "Transforme em uma imagem inspirada no estilo do Studio Ghibli".
3. Refinamento: caso o primeiro resultado n&atilde;o seja satisfat&oacute;rio, &eacute; poss&iacute;vel ajustar a descri&ccedil;&atilde;o e tentar novamente. &nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/60403a5f-3cdc-4c04-a306-a2af76daac88.jpg?width=1080&amp;height=1080" alt="Apresentador Alex Lopes no estilo Studio Ghibli">
Embora n&atilde;o exista um modo espec&iacute;fico para criar imagens no estilo Ghibli, o ChatGPT pode gerar ilustra&ccedil;&otilde;es com caracter&iacute;sticas semelhantes ao detalhar elementos como paleta de cores suaves, ilumina&ccedil;&atilde;o natural e personagens expressivos. &nbsp;
<h3 style="text-align: justify;">Pol&ecirc;mica</h3>
A viraliza&ccedil;&atilde;o desses conte&uacute;dos gerou debates sobre os limites entre criatividade, intelig&ecirc;ncia artificial e direitos autorais. Diante de cr&iacute;ticas, a OpenAI afirmou que a ferramenta evita copiar diretamente estilos protegidos por direitos autorais e que n&atilde;o permite a imita&ccedil;&atilde;o de obras de artistas vivos. No entanto, at&eacute; esta ter&ccedil;a-feira (1), o sistema ainda gerava imagens inspiradas na est&eacute;tica do Studio Ghibli. &nbsp;
O debate sobre o impacto da IA na arte n&atilde;o &eacute; novo. Hayao Miyazaki, cofundador do Studio Ghibli, j&aacute; se manifestou contra o uso de intelig&ecirc;ncia artificial na cria&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica. Em 2016, ele declarou que a arte gerada por IA era um "insulto &agrave; pr&oacute;pria vida" e afirmou que jamais incorporaria essa tecnologia ao seu trabalho. &nbsp;
+ <a href="https://aratuon.com.br/geral/deep-seek-x-chat-gpt-plataformas-de-ia-conversam-entre-si-e-debatem-qual-e-a-melhor" target="_blank" rel="noopener">DeepSeek x ChatGPT: plataformas de IA 'conversam' entre si e debatem qual &eacute; a melhor</a> + <a href="https://aratuon.com.br/mundo/deep-seek-em-entrevista-ia-chinesa-diz-que-e-colega-de-trabalho-do-chat-gpt" target="_blank" rel="noopener">Em papo com o Aratu On, DeepSeek se diz 'colega' de trabalho do ChatGPT</a>

A escava&ccedil;&atilde;o para investigar a poss&iacute;vel exist&ecirc;ncia de um <a href="https://aratuon.com.br/cidade/area-no-centro-de-salvador-pode-abrigar-cemiterio-de-escravizados" target="_blank" rel="noopener">cemit&eacute;rio de escravizados do s&eacute;culo 18 no estacionamento da Pupileira</a>, em Salvador, foi oficialmente liberada na quarta-feira (26). A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada ao <a href="https://aratuon.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Aratu On</a> pela pesquisadora Silvana Olivieri, respons&aacute;vel pela pesquisa. Por meio da assessoria de imprensa, a Santa Casa informou que n&atilde;o iria se pronunciar sobre o assunto.
O termo de coopera&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica foi assinado na tarde de ontem, com a presen&ccedil;a dos envolvidos na pesquisa e representantes da Santa Casa, com a media&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado da Bahia (MP-BA). Em nota, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico informou que o acordo tem vig&ecirc;ncia de 120 dias e "estabelece como finalidade identificar, preservar, documentar e estudar vest&iacute;gios materiais que possam ser encontrados sobre o primeiro cemit&eacute;rio p&uacute;blico de Salvador".&nbsp;O documento define o per&iacute;odo de&nbsp;tr&ecirc;s a dez dias para a realiza&ccedil;&atilde;o da pesquisa arqueol&oacute;gica. Confira o posicionamento do MP completo no final da mat&eacute;ria.
A partir de agora, de acordo com Silvana Olivieri, os pr&oacute;ximo passos ser&atilde;o elaborar o projeto de pesquisa arqueol&oacute;gica para aprova&ccedil;&atilde;o do Instituto do Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico e Art&iacute;stico Nacional (Iphan) e anu&ecirc;ncia do Instituto do Patrim&ocirc;nio Art&iacute;stico e Cultural da Bahia (Ipac), j&aacute; que a Pupileira &eacute; um patrim&ocirc;nio tombado. O objetivo, como revela a pesquisadora, &eacute; iniciar as escava&ccedil;&otilde;es no m&ecirc;s de maio. <a href="https://aratuon.com.br/cidade/escravizados-mouros-e-indigentes-quem-sao-os-enterrados-na-pupileira" target="_blank" rel="noopener">Caso vest&iacute;gios do cemit&eacute;rio sejam encontrados, o local poder&aacute; ser transformado em um memorial para os mortos</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4026dcb1-64f8-4b58-945c-2e3fa0fb3272.png?width=984&amp;height=590" alt="Foto: Silvana Olivieri">
"A Santa Casa autorizou a realiza&ccedil;&atilde;o de prospec&ccedil;&otilde;es no estacionamento do Complexo Pupileira em busca de restos mortais de sepultados no antigo cemit&eacute;rio do Campo da P&oacute;lvora, em sua maioria, pessoas escravizadas. No Minist&eacute;rio P&uacute;blico, juntamente com o professor da faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Samuel Vida, e a arque&oacute;loga Jeanne Dias, assinamos, com a Santa Casa, um Termo de Coopera&ccedil;&atilde;o T&eacute;cnica", detalhou Silvana.&nbsp;
A localiza&ccedil;&atilde;o do cemit&eacute;rio, chamado "Cemit&eacute;rio do Campo da P&oacute;lvora", foi identificada durante uma pesquisa de doutorado realizada por Olivieri no programa de p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Ufba. Por meio de compara&ccedil;&otilde;es entre mapas antigos e fotos de sat&eacute;lite atuais, ela localizou o ponto exato do espa&ccedil;o, pr&oacute;ximo &agrave; entrada da Pupileira. Registros hist&oacute;ricos indicam que, al&eacute;m de escravizados, ind&iacute;genas, membros da comunidade cigana e pessoas sem recursos financeiros eram sepultadas neste cemit&eacute;rio. O n&uacute;mero de corpos enterrados na &aacute;rea ainda &eacute; desconhecido.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0fe0dde1-ee7f-4754-b254-effe753560e3.png?width=614&amp;height=547" alt="Foto: Silvana Olivieiri ">
<h2 style="text-align: justify;">Cemit&eacute;rio de escravos - Pesquisa</h2>
Em um dossi&ecirc;, Silvana Olivieri levantou que os primeiros registros do uso de bangu&ecirc;s, uma esp&eacute;cie de maca para transportar cad&aacute;veres, pela Santa Casa de Miseric&oacute;rdia da Bahia, s&atilde;o de 1693. Para a pesquisadora, &eacute; poss&iacute;vel que a institui&ccedil;&atilde;o utilizasse esse instrumento para levar os corpos para sepultamento no cemit&eacute;rio do Campo da P&oacute;lvora.
Inicialmente, o cemit&eacute;rio foi administrado pela C&acirc;mara Municipal de Salvador e, depois, passou a ser responsabilidade da Santa Casa de Miseric&oacute;rdia da Bahia. Registros hist&oacute;ricos apontam que o local funcionou por cerca de 150 anos, at&eacute; 1844, quando foi substitu&iacute;do pelo Cemit&eacute;rio Campo Santo, no bairro da Federa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8099c04b-c03c-408a-8008-6ac3cc33949d.png?width=984&amp;height=590" alt="Imagem: Foto: Silvana Olivieri">
"Segundo o historiador Jo&atilde;o Jos&eacute; Reis, inicialmente o cemit&eacute;rio funcionou sob jurisdi&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara Municipal. V&aacute;rias posturas do come&ccedil;o do s&eacute;culo XVIII mencionam que servia para o sepultamento de 'negros pag&atilde;os', escravizados que n&atilde;o foram batizados no catolicismo, frequentemente abandonados na porta das igrejas, em terrenos baldios, matas e praias. A C&acirc;mara se preocupava em enterr&aacute;-los apenas para n&atilde;o causarem 'corrup&ccedil;&atilde;o dos ares' ou os 'c&atilde;es despeda&ccedil;arem os corpos como se tem achado v&aacute;rias vezes'. Os sepultamentos desses africanos eram feitos pelos respons&aacute;veis da limpeza p&uacute;blica, equivalendo a 'remo&ccedil;&atilde;o de lixo'", escreveu ela.
A descoberta foi apresentada &agrave; Santa Casa em setembro, durante reuni&otilde;es que tamb&eacute;m contaram com a presen&ccedil;a do Iphan, mas sem respostas concretas. Em dezembro, Silvana e Samuel Vida, recorreram ao MP-BA, que tem atuado como mediador. A primeira reuni&atilde;o com a presen&ccedil;a de todas as partes ocorreu em 9 de janeiro, e, em 29 de janeiro, a Santa Casa tamb&eacute;m participou.
De acordo com os estudos de Silvana, entre as dezenas, talvez centenas de milhares de pessoas enterradas na regi&atilde;o, est&atilde;o l&iacute;deres da Revolta dos B&uacute;zios e da Revolu&ccedil;&atilde;o Pernambucana, al&eacute;m de dezenas de participantes da Revolta dos Mal&ecirc;s, todos tratados "com o maior desprezo e abandono poss&iacute;vel", como escreveu a estudiosa.
"Os sepultamentos eram realizados em valas comuns e superficiais, geralmente em condi&ccedil;&otilde;es bastante prec&aacute;rias e indignas, sem nenhuma cerim&ocirc;nia religiosa ou rito f&uacute;nebre. Em maio de 1844, ap&oacute;s ser desativado, o velho cemit&eacute;rio da Santa Casa, primeiro cemit&eacute;rio p&uacute;blico de Salvador, sofreu um apagamento hist&oacute;rico, desaparecendo tanto da paisagem vis&iacute;vel como da mem&oacute;ria da cidade", finaliza a pesquisadora.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6e033b53-e3c5-4605-959c-5b997ec84270.png?width=598&amp;height=530" alt="Foto: Silvana Olivieri ">
<h2 style="text-align: justify;">O que diz o MP-BA</h2>
O Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado da Bahia promoveu ontem, 26, assinatura do Termo de Coopera&ccedil;&atilde;o T&eacute;cnica que possibilita a realiza&ccedil;&atilde;o de pesquisa arqueol&oacute;gica no Conjunto da Pupileira, local onde atualmente funciona o estacionamento da Santa Casa de Miseric&oacute;rdia da Bahia e, possivelmente abriga o que teria sido o primeiro cemit&eacute;rio p&uacute;blico de Salvador. O coordenador do N&uacute;cleo de Defesa do Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico, Art&iacute;stico e Cultural (Nudephac) e o coordenador do Centro de Apoio &agrave;s Promotorias de Meio Ambiente e Urbanismo, promotores de Justi&ccedil;a Alan Cedraz e Augusto Matos, e as promotoras de Justi&ccedil;a Luiza Gomes Amoedo, Cristina Seixas e L&iacute;via Sant&rsquo;Anna Vaz atuaram como mediadores do acordo realizado entre a Santa Casa de Miseric&oacute;rdia da Bahia e a arquiteta urbanista e pesquisadora Silvana Olivieri, a arque&oacute;loga Jeanne Dias e o advogado e professor Samuel Vida.
O acordo, proposto pelo MPBA em Janeiro deste ano, tem vig&ecirc;ncia de 120 dias e estabelece como finalidade identificar, preservar, documentar e estudar vest&iacute;gios materiais que possam ser encontrados sobre o primeiro cemit&eacute;rio p&uacute;blico de Salvador. O Termo define o per&iacute;odo de 3 a 10 dias para realiza&ccedil;&atilde;o da pesquisa arqueol&oacute;gica, sendo que, sua execu&ccedil;&atilde;o dever&aacute; ter in&iacute;cio somente ap&oacute;s aprova&ccedil;&atilde;o pelo Instituto do Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico e Art&iacute;stico Nacional (IPHAN), mediante apresenta&ccedil;&atilde;o de um projeto de pesquisa devidamente pautado na portaria SPHAN 07/88, bem como ap&oacute;s consulta e aprova&ccedil;&atilde;o do Instituto do Patrim&ocirc;nio Art&iacute;stico e Cultural da Bahia (Ipac) tendo em vista que a Pupileira se encontra tombada no Livro do Tombo dos Bens Im&oacute;veis do Instituto.

A <a href="https://aratuon.com.br/educacao" target="_blank" rel="noopener">Escola de Dan&ccedil;a da Universidade Federal da Bahia (Ufba)</a> est&aacute; com inscri&ccedil;&otilde;es abertas para os Cursos Livres de Extens&atilde;o em Dan&ccedil;a, que ocorrer&atilde;o de abril a junho de 2025. As aulas ter&atilde;o in&iacute;cio no dia 5 de abril e incluem uma variedade de modalidades, al&eacute;m de uma oficina de Pilates. As inscri&ccedil;&otilde;es podem ser realizadas a partir de 1&ordm; de abril, <a href="https://docs.google.com/forms/d/1_x3fuZ1f-LPACLOglVHQm3JnAFtriscyHoN1o35KdHQ/viewform?edit_requested=true" target="_blank" rel="noopener">por meio de um formul&aacute;rio virtual</a>.
Entre as modalidades oferecidas est&atilde;o Dan&ccedil;a Contempor&acirc;nea, Zhumba, Letra da Dan&ccedil;a, Dan&ccedil;as Urbanas, Desconstruindo o Ballet Cl&aacute;ssico, Samba&ecirc;, Corporeidades em Dan&ccedil;as Urbanas, Dan&ccedil;a de Sal&atilde;o, Dan&ccedil;a para Todos, Dan&ccedil;a Moderna, Dan&ccedil;a do Ventre, Dan&ccedil;a Afro-brasileira, Dan&ccedil;a de Capoeira e Pilates. As aulas ser&atilde;o ministradas por estudantes da gradua&ccedil;&atilde;o e p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o da Escola de Dan&ccedil;a da Ufba.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b2e0eea2-7067-4596-a811-d7968e330ad2.jpeg?width=1600&amp;height=1066" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Os cursos s&atilde;o pagos, com a mensalidade sendo de R$ 100, exceto para o curso de Pilates, que custa R$ 150, e para o curso de &ldquo;Dan&ccedil;a para Todos&rdquo;, que &eacute; gratuito. Em caso de d&uacute;vidas, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail <a href="mailto:coordnatex@gmail.com">coordnatex@gmail.com</a> ou pelo perfil oficial da Escola de Dan&ccedil;a da UFBA no Instagram, @dancaufba.
Os Cursos Livres de Extens&atilde;o em Dan&ccedil;a s&atilde;o direcionados tanto para o p&uacute;blico interno quanto externo da Ufba e t&ecirc;m como objetivo difundir conhecimentos e t&eacute;cnicas em dan&ccedil;a.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9f506595-3a74-4520-a806-66d389a2e6bf.jpg?width=4000&amp;height=2667" alt="Foto: Humberto Ara&uacute;jo">
<h2 style="text-align: justify;">Confira, abaixo, alguns dos hor&aacute;rios e professores dos Cursos de Extens&atilde;o 2025.1:</h2>
Desconstruindo o Ballet Cl&aacute;ssico &ndash; S&aacute;bado, das 9h45 &agrave;s 11h45 &ndash; Michele Braga e Mariana Calabrese
Dan&ccedil;as Urbanas &ndash; S&aacute;bado, das 14h &agrave;s 16h &ndash; Sergio Neves (Saga)
Dan&ccedil;a para Todos (gratuito) &ndash; Ter&ccedil;a, das 9h &agrave;s 11h &ndash; Prof.&ordf; T&acirc;nia Bispo
Dan&ccedil;a Contempor&acirc;nea &ndash; Sexta-feira, das 16h30 &agrave;s 18h30 &ndash; Prof.&ordf; Gisele Mor&atilde;es
Zhumba &ndash; S&aacute;bado, das 9h30 &agrave;s 11h30 &ndash; Prof. Loiziano Oliveira
Samba&ecirc; &ndash; S&aacute;bado, das 15h &agrave;s 17h &ndash; Prof.&ordf; Carolina Bastos
Corporeidades em Dan&ccedil;as Urbanas &ndash; S&aacute;bado, das 14h &agrave;s 16h &ndash; Prof.&ordf; Luana Sanches
Dan&ccedil;a de Sal&atilde;o &ndash; Ter&ccedil;a-feira, das 18h &agrave;s 20h &ndash; Prof.&ordf; Camila Russo Nantes
Dan&ccedil;a(s) do(s) Ventre(s) &ndash; Quarta-feira, das 16h20 &agrave;s 18h20 &ndash; Prof.&ordf; L&iacute;via Santa Rosa
Dan&ccedil;a de Capoeira &ndash; Segunda e quarta-feira, das 17h &agrave;s 18h30 &ndash; Prof.&ordf; Sandra Santana
Letra da Dan&ccedil;a &ndash; S&aacute;bado, das 16h &agrave;s 17h &ndash; Cl&ecirc;nio Magalh&atilde;es
Pilates &ndash; Prof.&ordf; Iane Garcia

A C&acirc;mara de Vereadores de Santo Amaro, munic&iacute;pio localizado a 80 km de Salvador, aprovou na &uacute;ltima quarta-feira (12) a revoga&ccedil;&atilde;o da doa&ccedil;&atilde;o de um im&oacute;vel que havia sido destinado &agrave; Universidade Federal do Rec&ocirc;ncavo da Bahia (UFRB). A decis&atilde;o gerou manifesta&ccedil;&atilde;o de indigna&ccedil;&atilde;o por parte da reitoria da institui&ccedil;&atilde;o, que divulgou uma nota oficial nesta quinta-feira (13).
O terreno em quest&atilde;o, localizado na &aacute;rea da antiga Sider&uacute;rgica Fundi&ccedil;&atilde;o Tarzan, foi cedido &agrave; UFRB em 2012 para a implanta&ccedil;&atilde;o do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult). Desde 2013, o centro funciona em um espa&ccedil;o provis&oacute;rio na cidade, enquanto a universidade aguarda recursos para a constru&ccedil;&atilde;o da unidade definitiva.
A vota&ccedil;&atilde;o que determinou a revoga&ccedil;&atilde;o ocorreu em sess&atilde;o extraordin&aacute;ria e teve como base o Projeto de Lei 006/2025, de autoria do poder executivo municipal. Dos 15 vereadores, 13 foram favor&aacute;veis &agrave; revers&atilde;o do terreno ao patrim&ocirc;nio da prefeitura. A UFRB ainda pode recorrer da decis&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c2ec35d2-00b1-4bca-98a2-f4fba9feb6a6.jpg?width=697&amp;height=392" alt="Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/UFRB">
<h2>Posicionamento da UFRB</h2>
Em nota, a reitoria da universidade manifestou seu descontentamento com a medida e destacou o impacto da institui&ccedil;&atilde;o no desenvolvimento da regi&atilde;o. &ldquo;A instala&ccedil;&atilde;o da Universidade &eacute; fruto da vontade da sociedade local e resultado de um pacto entre os entes federados. Governos municipais, estadual e federal t&ecirc;m responsabilidades m&uacute;tuas para o processo de sua consolida&ccedil;&atilde;o e perman&ecirc;ncia. O ato do Chefe do Poder Executivo Municipal rompe, de maneira unilateral, este pacto, constituindo um retrocesso para a consolida&ccedil;&atilde;o de nossa Institui&ccedil;&atilde;o neste munic&iacute;pio, uma vez que n&atilde;o aponta alternativas de nossa perman&ecirc;ncia em Santo Amaro&rdquo;, afirma o documento.
A reitoria ressaltou ainda que a universidade tem contribu&iacute;do para o desenvolvimento econ&ocirc;mico, social e cultural do Rec&ocirc;ncavo baiano e que permanece aberta ao di&aacute;logo com as autoridades municipais para buscar solu&ccedil;&otilde;es para sua perman&ecirc;ncia na cidade.
<h2>Tentativas anteriores de revers&atilde;o</h2>
Esta n&atilde;o &eacute; a primeira vez que a prefeitura de Santo Amaro tenta reverter a doa&ccedil;&atilde;o do terreno. Em 2020, durante a pandemia de coronav&iacute;rus, a C&acirc;mara discutiu um projeto de lei que previa a transfer&ecirc;ncia do im&oacute;vel para uma ind&uacute;stria qu&iacute;mica de S&atilde;o Paulo. A proposta gerou ampla mobiliza&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria na cidade, incluindo o apoio do cantor Caetano Veloso, que se manifestou publicamente em defesa da UFRB. Na ocasi&atilde;o, o projeto n&atilde;o foi aprovado e o terreno permaneceu sob destina&ccedil;&atilde;o para a universidade.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/34bb2ba3-caa6-4233-9170-de8b59b9bea3.png?width=695&amp;height=484" alt="C&acirc;mara de Vereadores de Santo Amaro | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o">
<h2>Sobre a UFRB</h2>
Criada em 2005, a Universidade Federal do Rec&ocirc;ncavo da Bahia possui campus em sete cidades: Amargosa, Cachoeira, Cruz das Almas, Feira de Santana, Santo Amaro, Santo Ant&ocirc;nio de Jesus e S&atilde;o F&eacute;lix. A institui&ccedil;&atilde;o tem como miss&atilde;o a populariza&ccedil;&atilde;o do conhecimento e a promo&ccedil;&atilde;o da inclus&atilde;o social na regi&atilde;o. Em 2023, a UFRB registrou que 81% de seus estudantes s&atilde;o negros e elegeu sua primeira reitora negra, a professora Georgina Gon&ccedil;alves.

A 4&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do Col&oacute;quio de Fotografia da Bahia est&aacute; com inscri&ccedil;&otilde;es abertas para <a href="https://aratuon.com.br/geral/stm-publica-edital-de-concurso-com-vagas-para-salvador" target="_blank" rel="noopener">submiss&atilde;o de trabalhos</a> at&eacute; o pr&oacute;ximo domingo (16). O evento, que ocorre de 28 a 30 de maio, no audit&oacute;rio da Faculdade de Arquitetura da UFBA e no Museu de Arte da Bahia, em Salvador, vai reunir pesquisadores, artistas e gestores culturais para discutir temas como fotografia de paisagem, cat&aacute;strofes clim&aacute;ticas e representatividade no Sul Global. A entrada &eacute; gratuita e a programa&ccedil;&atilde;o inclui confer&ecirc;ncias, exposi&ccedil;&otilde;es, leitura de portf&oacute;lios e debates.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/64e8b316-8bdd-428e-a14b-7bf1589fe4ee.png?width=1920&amp;height=1080" alt="A inscri&ccedil;&atilde;o para participa&ccedil;&atilde;o como ouvinte estar&aacute; aberta de 1&ordm; a 28 de maio. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Os interessados podem submeter artigos, ensaios visuais ou obras art&iacute;sticas por meio do <a href="https://www.instagram.com/coloquiofotografiabahia" target="_blank" rel="noopener">Instagram do evento</a>. O per&iacute;odo de inscri&ccedil;&otilde;es para ouvintes ser&aacute; de 1&ordm; a 28 de maio. O Col&oacute;quio ser&aacute; realizado em parceria entre as<a href="https://aratuon.com.br/educacao/ranking-internacional-elege-ufba-como-a-segunda-melhor-universidade-do-nordeste-veja-lista" target="_blank" rel="noopener"> universidades federais da Bahia </a>(UFBA) e de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
O<a href="https://aratuon.com.br/politica/ivana-bastos-anuncia-sessao-semanal-para-projetos-de-deputados" target="_blank" rel="noopener"> evento </a>&eacute; fruto da colabora&ccedil;&atilde;o entre os Programas de P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Artes e Arquitetura das tr&ecirc;s universidades, ampliando seu alcance ap&oacute;s o hiato causado pela pandemia. "&Eacute; um esfor&ccedil;o conjunto para fortalecer a pesquisa e a produ&ccedil;&atilde;o cr&iacute;tica em fotografia no Brasil", destaca a professora Alejandra Mun&otilde;z, coordenadora do evento.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5942fb9f-1a20-42b7-8944-893e7f461e5a.png?width=1920&amp;height=1080" alt="O evento &eacute; fruto da colabora&ccedil;&atilde;o entre os Programas de P&oacute;s-Gradua&ccedil;&atilde;o em Artes e Arquitetura das tr&ecirc;s universidades, ampliando seu alcance ap&oacute;s o hiato causado pela pandemia. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">

As comiss&otilde;es tem&aacute;ticas da C&acirc;mara Federal seguem ditando a pauta dos principais assuntos na Casa Legislativa em 2025. Antes os holofotes eram todos destinados &agrave;s atividades do Plen&aacute;rio, mas com a s&eacute;rie de discuss&otilde;es acaloradas nas reuni&otilde;es de cada comiss&atilde;o o clima mudou, a exemplo da Comiss&atilde;o de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) que foi palco de uma manifesta&ccedil;&atilde;o do deputado federal Capit&atilde;o Alden (PL-BA) sobre a dificuldade que os policiais militares da Bahia est&atilde;o tendo para aquisi&ccedil;&atilde;o de armas de fogo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2ce29cdc-b617-4151-9d4a-5f2daf1607c6.jpeg?width=1600&amp;height=1066" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o ">
De acordo com o parlamentar, seu mandato tem recebido uma s&eacute;rie de queixas dos militares que est&atilde;o impossibilitados de adquirir um equipamento essencial para sua seguran&ccedil;a. Segundo o Capit&atilde;o Alden muitos profissionais n&atilde;o possuem condu&ccedil;&atilde;o pr&oacute;pria para deslocamento e alguns moram, inclusive, em &aacute;reas de risco, a aus&ecirc;ncia de arma de fogo de uso pessoal &eacute; um s&eacute;rio problema.&nbsp;
&ldquo;H&aacute; 2 anos os PMs est&atilde;o impossibilitados de adquirir arma de fogo de uso pessoal! Sem condi&ccedil;&otilde;es de adquirir uma arma de fogo, seja de calibre permitido ou de calibre restrito! A Pol&iacute;cia Militar joga a responsabilidade no Ex&eacute;rcito Brasileiro dizendo que a culpa &eacute; deles que est&atilde;o se adequando ainda no sistema nessa transi&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal, que est&aacute; atrapalhando os protocolos dos processos agora&hellip; Foi noticiado, recentemente, por um o dono de uma loja de armas e muni&ccedil;&otilde;es do munic&iacute;pio de Feira de Santana que guardas civis municipais policiais penais e policiais civis est&atilde;o conseguindo autoriza&ccedil;&atilde;o para compra de armas j&aacute; est&atilde;o inclusive com o seu armamento em m&atilde;os e a Pol&iacute;cia Militar nada at&eacute; ent&atilde;o! Qual &eacute; o problema?&rdquo;, questiona Alden.&nbsp;
De acordo com o pol&iacute;tico, a assessoria parlamentar do Ex&eacute;rcito Brasileiro j&aacute; manteve contato com o objetivo de prestar informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias, mas os demais envolvidos seguem em sil&ecirc;ncio.

Apostadores de todo o pa&iacute;s j&aacute; podem conferir os resultados dos sorteios das loterias da Caixa Econ&ocirc;mica Federal, desta ter&ccedil;a-feira (1). Enquanto quatro pessoas acertaram todos os n&uacute;meros da Lotof&aacute;cil, n&atilde;o houve acertadores para Mega-Sena e Quina.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/176863a2-9801-46c8-935d-fff003ae0cf9.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Os sorteios das loterias Lotof&aacute;cil, Quina e Mega-Sena s&atilde;o realizados pela Caixa. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/Caixa"> 
Confira os n&uacute;meros sorteados:
Lotof&aacute;cil - 3377 | 01 - 02 - 03 - 05 - 07 - 08 - 09 - 11 - 13 - 14 - 15 - 19 - 20 - 24 - 25
Quina - 6695 | 22 - 62 - 67 - 70 - 79
Mega-Sena - 2847 | 03 - 05 - 22 - 35 - 53 - 56
Dessa forma, os pr&ecirc;mios acumulados de Quina e Mega-Sena s&atilde;o, respectivamente, R$ 10,5 milh&otilde;es e R$ 51 milh&otilde;es. Cada acertador da Lotof&aacute;cil garantiu R$ 244.468,25.
A Lotof&aacute;cil e a Quina possuem sorteios di&aacute;rios e as apostas m&iacute;nimas custam R$ 3 e R$ 2,50, respectivamente. J&aacute; a Mega tem sorteios toda ter&ccedil;a, quinta e s&aacute;bado, com apostas custando R$ 5. As apostas podem ser feitas at&eacute; &agrave;s 19h de cada dia, em casas lot&eacute;ricas conveniadas &agrave; Caixa, ou&nbsp;<a href="https://loterias.caixa.gov.br/Paginas/default.aspx">pela internet</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/86c4f3f6-a51e-4982-8379-eea862cc631b.jpg?width=544&amp;height=314" alt="Os sorteios da Lotof&aacute;cil e Quina s&atilde;o di&aacute;rios, enquanto os da Mega-Sena ocorrem tr&ecirc;s vezes na semana. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
&nbsp;

Seis pessoas foram condenadas pela Justi&ccedil;a nesta ter&ccedil;a-feira (1) por crimes de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa para o tr&aacute;fico de drogas e lavagem de dinheiro, mediante <a href="https://aratuon.com.br/geral/kariri-operacao-da-pf-e-mp-da-bahia-investiga-organizacao-envolvida-em-trafico-de-drogas-e-lavagem-de-dinheiro" target="_blank" rel="noopener">investiga&ccedil;&otilde;es da</a> &ldquo;Opera&ccedil;&atilde;o Kariri&rdquo;, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MPBA).&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/908ddca4-6206-4e9b-9f30-c3ce38ab17d9.jpeg?width=1024&amp;height=768" alt="Os condenados integravam uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa que, segundo a Opera&ccedil;&atilde;o Kariri, lavava dinheiro comprando terras. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/ MPBA">
Segundo a "Opera&ccedil;&atilde;o Kariri" condenados <a href="https://aratuon.com.br/politica/inquerito-contra-ex-presidente-da-upb-e-esposa-vereadora-e-arquivado" target="_blank" rel="noopener">integravam grupo familiar</a> criminoso que atuava h&aacute; d&eacute;cadas em Feira de Santana e regi&atilde;o, abastecendo o mercado de droga il&iacute;citas local e lavando os lucros do crime com compra de im&oacute;veis, entre apartamentos de luxo e fazendas. Ainda cabe recurso e, por determina&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a, os condenados poder&atilde;o recorrer em liberdade.&nbsp;
A senten&ccedil;a foi proferida pela 3&ordf; Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana, que tamb&eacute;m determinou o <a href="https://aratuon.com.br/politica/justica-bloqueia-r-360-mil-em-bens-de-jair-renan-bolsonaro-por-divida-bancaria" target="_blank" rel="noopener">confisco definitivo de bens</a>, entre 11 im&oacute;veis, 15 ve&iacute;culos e mais de 500 cabe&ccedil;as de gado, que ainda ser&atilde;o periciados, podendo chegar ao valor de R$ 50 milh&otilde;es.&nbsp;
A organiza&ccedil;&atilde;o criminosa era liderada por Rener Umbuzeiro, j&aacute; falecido. Sua esposa, Niedja Maria de Lima Souza Umbuzeiro e sua filha Larissa Gabriela Lima Umbuzeiro foram condenadas com a maior pena, sentenciadas a 16 anos e seis meses de pris&atilde;o. Elas foram apontadas nas investiga&ccedil;&otilde;es como chefes do n&uacute;cleo financeiro e respons&aacute;veis pela gest&atilde;o e fluxo dos ativos il&iacute;citos, organizando a oculta&ccedil;&atilde;o e dissimula&ccedil;&atilde;o patrimonial, sendo que Larissa coordenava todo o processo de lavagem de dinheiro.&nbsp;
Al&eacute;m delas, foram condenadas Cl&ecirc;nia Maria Lima Bernardes (irm&atilde; de Niedja), Paulo Victor Bezerra Lima (esposo de Larissa), Gabriela Raizila Lima de Souza (sobrinha de Niedja) e Rob&eacute;lia Rezende de Souza.&nbsp;
<h3> Como o grupo operava</h3>
O modus operandi da organiza&ccedil;&atilde;o, elucidado pela "Opera&ccedil;&atilde;o Kariri", envolvia o uso de laranjas para registrar bens e movimentar dinheiro sem serem identificados. As investiga&ccedil;&otilde;es provaram, a partir de diversos flagrantes de apreens&atilde;o de maconha e evid&ecirc;ncias de plantio, que os denunciados estavam envolvidos com a lavagem de dinheiro proveniente das atividades de tr&aacute;fico.&nbsp;
A senten&ccedil;a detalha o envolvimento de cada um dos r&eacute;us nos crimes de lavagem de capitais, com base em informa&ccedil;&otilde;es policiais, relat&oacute;rios de intelig&ecirc;ncia financeira (COAF/UIF), intercepta&ccedil;&otilde;es telef&ocirc;nicas e telem&aacute;ticas, documentos de transa&ccedil;&otilde;es imobili&aacute;rias e banc&aacute;rias, e depoimentos testemunhais e dos acusados.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f3b703c2-bf01-46aa-b0a6-0538e01d4a48.jpg?width=800&amp;height=563" alt="O modus operandi da organiza&ccedil;&atilde;o envolvia o uso de laranjas para registrar bens e movimentar dinheiro sem serem identificados. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/PF">

A Pol&iacute;cia Federal em Vit&oacute;ria da Conquista concluiu, nesta ter&ccedil;a-feira (1&ordm;), o inqu&eacute;rito policial que investigava a vereadora de Vit&oacute;ria da Conquista, Leia Meira (Leia de Quinho), e o ex-prefeito de Belo Campo, Jos&eacute; Henrique Tigre (Quinho), pelos supostos crimes de compra de votos e lavagem de dinheiro, na<a href="https://aratuon.com.br/politica/stf-mantem-condenacao-de-bolsonaro-por-propaganda-irregular-em-2022" target="_blank" rel="noopener"> elei&ccedil;&atilde;o de 2024</a>.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/09bf26b5-c783-4d6f-8a51-a76f71bba404.jpg?width=1024&amp;height=736" alt="Quinho e a esposa, L&eacute;ia, eram investigados por crimes eleitorais cometidos em 2024.Foto: Rede Sociais">
<a href="https://aratuon.com.br/politica/pf-investiga-presidente-da-upb-por-suposta-compra-de-votos-para-esposa" target="_blank" rel="noopener">O Aratu On havia divulgado </a>que a PF apurava recursos na ordem de R$ 1 milh&atilde;o, que teriam sido utilizados no suposto esquema. Parte destes valores teria empregado na compra de votos e desvio de recursos de financiamento eleitoral, com utiliza&ccedil;&atilde;o de candidaturas laranja.
Ap&oacute;s todas as dilig&ecirc;ncias, a PF afirmou n&atilde;o encontrar provas que comprovassem a pr&aacute;tica dos <a href="https://aratuon.com.br/politica/ex-prefeito-de-conceicao-do-almeida-e-condenado-por-fraude-e-desvio-de-verbas" target="_blank" rel="noopener">crimes investigados</a>, encerrando a apura&ccedil;&atilde;o sem realizar indiciamentos. Segundo o relat&oacute;rio final, n&atilde;o h&aacute; ind&iacute;cios que justifiquem a continuidade da investiga&ccedil;&atilde;o.
Durante a apura&ccedil;&atilde;o, advers&aacute;rios pol&iacute;ticos exploraram o caso para questionar a atua&ccedil;&atilde;o dos investigados. No entanto, com a conclus&atilde;o do inqu&eacute;rito, a Pol&iacute;cia Federal confirmou a inexist&ecirc;ncia de qualquer pr&aacute;tica criminosa.
<h3>O Inqu&eacute;rito</h3>
O inqu&eacute;rito policial, iniciado em outubro do ano passado, apontava que eleitores recebiam entre R$ 100 e R$ 150 para votar em L&eacute;ia. O suposto crime acontecia, inclusive, no comit&ecirc; de campanha da candidata, posteriormente eleita vereadora com 4.272 votos, resultado que a colocou como a segunda mais votada na cidade.
A investiga&ccedil;&atilde;o apontava, ainda, que motoristas por aplicativo recebiam R$ 400 para plotar ve&iacute;culos com imagens da campanha de L&eacute;ia.&nbsp;
Em outra frente, a PF investigava poss&iacute;vel transfer&ecirc;ncia irregular de mais de dois mil eleitores de Belo Campo, cidade da qual Quinho era prefeito &agrave; &eacute;poca, para Conquista &ndash; na ocasi&atilde;o, L&eacute;ia tamb&eacute;m era primeira-dama do munic&iacute;pio.
O inqu&eacute;rito tamb&eacute;m apurava o uso de ao menos seis supostas candidaturas laranjas para receber recursos do fundo partid&aacute;rio do PSD, por meio de cotas para mulheres. Cinco delas teriam recebido verbas p&uacute;blicas. S&atilde;o elas:&nbsp;
Gerlane dias: R$ 85 mil (101 votos recebidos)
Professora Sandra: R$ 85 mil (90 votos)
Wilma Dias: R$ 80 mil (25 votos recebidos)
Polly do Ibirapuera: 80 mil (51 votos recebidos)
Dora Lanches: R$ 50 mil (121 votos recebidos)
M&aacute;rcia Novais: sem recursos do fundo partid&aacute;rio (76 votos recebidos)
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a921c3ae-cdc2-4285-8024-9a1737be13ca.jpg?width=1024&amp;height=1280" alt="A Pol&iacute;cia Federal informou que n&atilde;o encontrou provas para validar o indiciamento. Foto: Redes Sociais">

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