Veja quem era Brigitte Bardot, atriz francesa que morreu aos 91 anos

Brigitte Bardot foi um dos maiores ícones do cinema francês, símbolo de liberdade, referência cultural do século XX e defensora da causa animal

Por Ananda Costa.

Brigitte Bardot, atriz, cantora e ativista que marcou o cinema francês e a cultura mundial, morreu neste domingo (28), aos 91 anos. A causa da morte não foi divulgada. Nos últimos meses, a artista enfrentava problemas de saúde e passou por longos períodos de internação. Ela morreu em um hospital no sul da França, onde seria submetida a uma cirurgia.

Brigitte Bardot. Foto: reprodução / arquivo

 O presidente francês Emmanuel Macron lamentou a perda e destacou o legado da atriz. “Seus filmes, sua voz, sua fama deslumbrante, suas iniciais, suas tristezas, sua generosa paixão pelos animais, seu rosto que se tornou Marianne — Brigitte Bardot personificava uma vida de liberdade. Uma existência francesa, um brilho universal. Ela nos tocou. Lamentamos a perda de uma lenda do século”, escreveu.

Quem era Brigitte Bardot

Nascida em Paris, em 1934, Brigitte Anne-Marie Bardot cresceu em uma família rica e iniciou sua trajetória artística ainda na adolescência. Aos 15 anos, começou a carreira como modelo e ganhou projeção ao estampar a capa da revista Elle, o que rapidamente despertou o interesse do cinema.

A estreia de Brigitte Bardot nas telas aconteceu em 1952, aos 18 anos, no filme Le Trou Normand, de Jean Boyer, em um papel pequeno. No mesmo ano, atuou em Manina, a Moça Sem Véu, produção que chamou atenção do público pela ousadia visual. Mesmo sem grande destaque inicial, a atriz passou a se destacar por sua presença marcante e por desafiar os padrões da época.

Em 1953, Brigitte Bardot participou de Mais Forte que a Morte, seu primeiro longa-metragem norte-americano, contracenando com Kirk Douglas. Apesar do papel secundário, a atriz ganhou projeção internacional ao causar frisson no Festival de Cannes daquele ano, onde apareceu de biquíni,  gesto que ajudou a popularizar a peça e simbolizou uma nova atitude feminina.

Ao longo da década de 1950, Brigitte Bardot consolidou sua carreira no cinema europeu, atuando em produções francesas, italianas e inglesas. Entre os títulos desse período estão As Grandes Manobras, A Luz do Desejo, Helena de Tróia e Meu Filho Nero. O reconhecimento definitivo veio em 1956, quando protagonizou E Deus Criou a Mulher, dirigido por Roger Vadim, então seu marido.

No filme, Brigitte Bardot interpretou Juliette, uma jovem sensual e livre que desafia as convenções morais da sociedade. O papel a levou ao estrelato mundial e a transformou em um símbolo sexual, além de referência de moda e comportamento para mulheres de diversas gerações.

Outras mortes em 2025

Ieda Vargas

Foto: Reprodução rede Social

Ieda Maria Vargas, a primeira brasileira a conquistar o título de Miss Universo, morreu na segunda-feira (22), aos 80 anos, em Gramado, na Serra Gaúcha. A causa da morte não foi divulgada pela família.

Natural do Rio Grande do Sul, Ieda Maria Vargas entrou para a história em 21 de julho de 1963, ao vencer o concurso Miss Universo, realizado em Miami, nos Estados Unidos. A conquista foi inédita para o Brasil e projetou o nome do país no cenário internacional dos concursos de beleza.

O corpo de Ieda Maria Vargas, a primeira brasileira a conquistar o título de Miss Universo, será velado nesta terça-feira (23), a partir das 10h, na Assembleia Legislativa de Porto Alegre.

 Carlos Libório

Foto: TV Bahia

Morreu, nesta sexta-feira (19), em Salvador, o jornalista Carlos Elysio de Souza Libório, aos 85 anos. Ele estava internado há uma semana na Clínica Florence. A causa da morte não foi divulgada.

Carlos Libório deixa a esposa, Nely Libório, conhecida como dona Lili, e os filhos Leonardo e Mariana. Até o momento, não há informações sobre velório e sepultamento.

Natural de Ilhéus, no sul da Bahia, Libório nasceu em 8 de fevereiro de 1940 e se mudou para Salvador ainda na infância, aos 11 anos. A afinidade com o esporte marcou o início da trajetória na comunicação.

Cláudio Mortari

Morreu nesta quinta-feira (25), o ex-treinador Cláudio Mortari, aos 77 anos, em São Paulo. A confirmação foi feita por familiares através das redes sociais do profissional. Embora Mortari enfrentasse problemas de saúde nos últimos meses, a causa oficial da morte não foi divulgada.

Com uma trajetória de mais de quatro décadas à beira das quadras, Mortari marcou época ao comandar a Seleção Brasileira Masculina nos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980. Seu currículo ostenta passagens pelos maiores clubes do país, incluindo Palmeiras, Sírio, Corinthians, Flamengo e São Paulo.

O auge de sua carreira ocorreu em 1979, quando levou o Esporte Clube Sírio ao título do Mundial Interclubes. Ele acumula cinco títulos brasileiros e oito paulistas. 

*Com informações da Agência Brasil

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