Emicida e Fióti: disputa por empresa 'separou' irmãos, diz Léo Dias

O caso ganhou contornos judiciais em março deste ano, após Emicida revogar a procuração que permitia ao irmão, Fióti, acessar as contas bancárias da empresa

Por Da Redação.

O rompimento entre o rapper Emicida e o empresário e irmão dele, Evandro Fióti, foi motivado por uma suposta disputa pelo controle da empresa "Laboratório Fantasma". Isso é o que divulgou, nesta terça-feira (1), o Portal LeoDias.

O caso ganhou contornos judiciais em março deste ano, após Emicida revogar a procuração que permitia ao irmão acessar as contas bancárias da empresa. Segundo apuração do portal, a decisão do rapper estaria relacionada a uma suspeita de desvio de mais de R$ 6 milhões por parte de Fióti, entre junho de 2024 e fevereiro de 2025.

De acordo com informações do processo obtidas pelo portal LeoDias, a equipe jurídica de Emicida justificou a revogação da procuração após a identificação de movimentações bancárias consideradas atípicas. Em janeiro de 2025, foram constatadas transferências no valor de R$ 2 milhões, o que levou a uma revisão dos extratos do ano anterior. Segundo a defesa do rapper, o levantamento revelou um montante de aproximadamente R$ 4 milhões transferidos sem justificativa aparente.

Entre as transferências apontadas no processo, estão:

- Duas transferências de R$ 250 mil em 3 de junho de 2024;
- Duas transferências de R$ 250 mil em 4 de junho de 2024;
- Duas transferências de R$ 500 mil em 26 de junho de 2024;
- Uma transferência de R$ 500 mil em 27 de junho de 2024;
- Uma transferência de R$ 500 mil em 28 de junho de 2024;
- Uma transferência de R$ 500 mil em 1 de julho de 2024;
- Uma transferência de R$ 500 mil em 2 de julho de 2024;
- Duas transferências de R$ 500 mil em 22 de janeiro de 2025;
- Uma transferência de R$ 500 mil em 4 de fevereiro de 2025;
- Uma transferência de R$ 500 mil em 5 de fevereiro de 2025.

Defesa de Fióti contesta acusações

A defesa de Evandro Fióti argumenta que as transferências realizadas no início de 2025, no valor de R$ 2 milhões, foram distribuídas de forma igualitária entre os irmãos e previamente acordadas. Segundo os advogados, Emicida também recebeu valores semelhantes em fevereiro de 2025, com os seguintes repasses:

- R$ 500 mil em 7 de fevereiro de 2025;
- R$ 500 mil em 13 de fevereiro de 2025;
- R$ 500 mil em 18 de fevereiro de 2025;
- R$ 500 mil em 20 de fevereiro de 2025.

A defesa de Fióti anexou ao processo um e-mail, datado de 20 de janeiro de 2025, enviado ao endereço profissional de Emicida, informando que realizaria a distribuição de lucros no valor de R$ 2 milhões entre os dois irmãos. Segundo a argumentação apresentada, a quantia seria inferior ao montante a que Fióti teria direito após 16 anos à frente da Lab Fantasma.

A defesa de Emicida, no entanto, alega que o e-mail utilizado para notificar a transferência não era mais acessado pelo rapper. Por outro lado, a equipe de Fióti sustenta que o cantor e seus representantes chegaram a trocar mensagens com esse mesmo endereço em 13 de março deste ano.

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No entanto, a defesa de Fióti não apresentou justificativas para as movimentações entre junho e julho de 2024, apontadas por Emicida como "desvios" que somam aproximadamente R$ 4 milhões.

A equipe de Emicida ainda não comentou o processo.

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