Após 'Tremembé', Suzane von Richthofen agradece apoio de seguidores: 'Gratidão imensa'
Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais em 2002, ultrapassou 100 mil seguidores no perfil profissional do Instagram
Por Da redação.
Suzane von Richthofen voltou a aparecer nas redes sociais neste domingo (9) para agradecer o apoio recebido em seu novo empreendimento. A ex-detenta, condenada pelo assassinato dos pais em 2002, ultrapassou 100 mil seguidores no perfil profissional do Instagram e publicou uma mensagem de gratidão aos que acompanham seu trabalho artesanal. O nome de Suzane voltou a viralizar nas redes sociais após a estreia da série "Tremembé", da Prime Video, que conta a história de histórias de criminosos condenados que cumpriram pena no presídio.
Em janeiro do ano passado, Suzane, que está em regime aberto e é casada com o médico Felipe Zecchini Muniz, deu à luz ao primeiro filho.
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Desde que deixou o presídio de Tremembé, em São Paulo, e passou ao regime aberto, em 2023, Suzane tem se dedicado à produção e venda de chinelos personalizados e outros itens feitos à mão. A atividade se transformou em um pequeno negócio, batizado de “Su Entrelinhas”, que ela mesma administra e divulga pela internet.
Nos Stories, Suzane escreveu: “Gratidão imensa a todos que estão mandando mensagem no WhatsApp! O carinho e a procura têm sido tão grandes que eu ainda não consegui responder todo mundo – mas podem ter certeza: todas as mensagens serão respondidas”.
Ela também afirmou que é responsável por todas as etapas da operação. “Sou eu mesma que cuido de cada atendimento, com todo amor e atenção, por isso, às vezes, posso demorar um pouquinho. Obrigada de coração pela paciência, pela compreensão e por estarem comigo. Com carinho, Su Entrelinhas”, completou.

O caso Von Richthofen
Na madrugada do dia 31 de outubro de 2002, o engenheiro alemão naturalizado brasileiro, Manfred von Richthofen, e a esposa, a psiquiatra Marísia von Richthofen, dormiam tranquilamente no quarto casal, na mansão localizada no bairro do Brooklin, em São Paulo, sem desconfiarem se tornariam as vítimas do duplo homicídio mais conhecido do país.
Manfred e Marísia foram atingidos com diversos golpes na cabeça. Sangue e massa encefálica foram encontradas por todo o cômodo, do chão ao teto. Na boca de Marísia foi encontrada uma toalha, que o assassino introduziu para que ela não gritasse. Além disso, uma arma foi deixada ao lado de Manfred, na tentativa de simular um suicídio.
Entretanto, o crime não chocou todo o Brasil apenas pela morbidade, mas, sim, porque a mandante do crime abriu a porta para os assassinos, depois acionou a Polícia Militar, chorou para as câmeras e fez um discurso sobre a trajetória da família aristocrata alemã, que, até então, só ostentava parentes célebres, como diplomatas, cientistas e políticos.

A população ficou surpresa ao descobrir que a filha mais velha do casal, a estudante de direito Suzane von Richthofen, de 19 anos, havia encomendado a morte dos pais e arquitetado tudo com o namorado e com o cunhado, Daniel e Cristian Cravinhos, respectivamente. Eles chegaram a apresentar uma série de álibis, como uma nota fiscal do motel que diziam estar na hora do crime. Isso ligou o sinal de alerta dos investigadores.
“O que nos colocou no local foi justamente o excesso de cuidado deles para não estarem no local”, declarou a delegada Cíntia Tucunduva na ocasião. Um jogo de futebol ajudou a polícia a estabelecer a linha do tempo. O médico legista concluiu que o homicídio havia ocorrido entre as 22h e as 24h.
A hora foi estabelecida com mais precisão graças ao vigia da rua, que acompanhava a vitória de seu time, Corinthians, sobre o Flamengo naquela noite. A atenção dele foi desviada da tela ao ver o automóvel de Suzane estacionado na garagem de casa. Foi com essa informação que o horário da morte pôde ser definido com mais precisão.

A primeira pista que levou até o trio foi obtida com Cristian, que trabalhava como mecânico, e comprou uma moto Suzuki 1.100 cilindradas aproximadamente dez horas depois do crime. A polícia desconfiou da transação porque ela foi feita com 36 notas de US$ 100, valor que teria sido retirado da residência do casal na noite do crime.
Ao ser detido, Christian acabou confessando tudo e levou às prisões de Daniel e Suzane, que também acabaram admitindo participação no crime. A motivação seria a reprovação das vítimas acerca do relacionamento de Suzane e Daniel devido à divergência de classe econômica.
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