Setor de serviços no Brasil bate recordes de emprego e receita em 2023

O setor de serviços não financeiros no Brasil registrou números históricos em 2023. São 1,7 milhão de empresas ativas e 15,2 milhões de pessoas ocupadas, que receberam R$ 592,5 bilhões em salários e outras remunerações, segundo a Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada pelo IBGE.

A pesquisa aponta que, em média, os trabalhadores do setor receberam 2,3 salários mínimos por mês. Algumas áreas pagaram mais, como informação e comunicação (4,7 salários mínimos) e transporte (2,8 salários mínimos).

No entanto, a pesquisa aponta que o Nordeste continua sendo a região com os menores salários, com média de 1,6 salários mínimos, mostrando que a diferença regional persiste.

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Pela primeira vez, o segmento de Serviços profissionais, administrativos e complementares liderou a receita do setor, com 29,2% do total, superando Transportes, que estava na frente desde 2010.

“O resultado foi impulsionado pelos serviços técnico-profissionais, como advocacia, contabilidade e arquitetura, que tiveram grande crescimento desde 2019”, explica Marcelo Miranda, gerente do IBGE.

Entre 2014 e 2023, os serviços de informação e comunicação foram os que mais perderam participação, principalmente devido à queda nas telecomunicações. Já outros serviços, como os financeiros e de seguros, aumentaram sua importância no setor.

O Sudeste concentrou 64% da receita do setor e pagou salários acima da média, enquanto São Paulo sozinho respondeu por 45% da receita do país, seguido pelo Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

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A PAS mostra ainda que o setor de serviços segue crescendo em todas as regiões e atividades, sendo fundamental para a economia e a geração de empregos formais no Brasil.

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