Saiba o truque do homem que ganhou 14 vezes na loteria

Romeno criou e aplicou metódo matemático que o fez ganhar 14 vezes na loteria

Por Da redação.

Loteria é sorte ou algo quase impossível, certo? Errado. Pelo menos não é assim que pensa o romeno Stefan Mandel. Ele encarou a loteria como um problema matemático e, como resultado, ganhou 14 vezes ao longo da vida. 

Mandel afirmava: “Usei pura lógica”. Na prática, o economista desenvolveu um sistema que, na época, era legal e permitia compreender a matemática por trás do jogo. Sua estratégia focava em cobrir todas as combinações possíveis de números, aumentando drasticamente as chances de vitória.

O processo incluía reunir investidores, criar fundos de apostas e calcular quais jogos ofereciam menor número de combinações e prêmios altos o suficiente para justificar o investimento. Ele transformou a loteria em um cálculo estratégico.

Como Mandel ganhou 14 vezes na loteria

Em 1960, aplicou o método pela primeira vez e ganhou o equivalente a 19 mil dólares, o que permitiu mudar-se da Romênia para a Austrália. Lá, aprimorou o algoritmo e criou o International Lotto Fund (ILF), vencendo sorteios em países como Austrália e Estados Unidos.

Stefan Mandel, o homem que ganhou 14 vezes na loteria

Em 1992, Mandel aplicou seu método na loteria da Virgínia, EUA, e ganhou 27 milhões de dólares. Após isso, loterias no mundo inteiro mudaram regras para impedir compras em massa e o uso de sistemas automatizados. Hoje, o método de Stefan Mandel seria impraticável.

Confira abaixo o passo a passo do método de Mandel

  1. Escolher a loteria certa: preferia sorteios com menos de 10 milhões de combinações possíveis e prêmios superiores a três vezes o custo total para comprar todos os bilhetes;
  2. Calcular todas as combinações: criava tabelas usando algoritmos, um processo chamado “condensação combinatória”;
  3. Formar um grupo de investidores:  omprar milhões de bilhetes era caro, então reunia dezenas de pessoas para financiar a aposta e dividir o prêmio;
  4. Imprimir bilhetes em massa: antes da proibição, utilizava computadores e impressoras para registrar manualmente todas as combinações possíveis;
  5. Garantir lucro: apostava apenas quando o prêmio total superava o investimento nos bilhetes.

Jogo de loteria mais popular do Brasil

A Mega-Sena é o jogo de loteria mais popular do Brasil, e o meio mais tradicional de se jogar na 'Mega' é através dos “canhotos” de aposta. Tratam-se de cupons com números entre 01 e 60, disponíveis e ofertados em casas lotéricas conveniadas à Caixa Econômica Federal por todo o Brasil. 

Confira o passo a passo para postar:

É possível saber onde há uma lotérica perto de você no site da Caixa. Para tal, basta preencher os seguintes campos disponíveis:

Tipo de Atendimento -> Escolher a opção “Lotéricas”;
Unidade Federativa (UF) -> Escolher o estado em que se habita ou pretende fazer o jogo;
Cidade -> Escolher a cidade pretendida.

Há ainda a modalidade de apostas online na Mega-Sena, para quem não quer ou não pode ir a uma lotérica. No site da Caixa é possível escolher as dezenas e definir ainda se será uma aposta simples ou múltipla. Para tal, é necessário ter login na Caixa para o acesso.

Ainda nesse formato virtual é possível escolher a “Surpresinha”, aposta em que o sistema escolhe as dezenas; e a “Teimosinha”, que é a repetição da mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou 12 concursos consecutivos.

Foto ilustrativa: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Em tempo: ex-secretária do MEC disse que conhecimento em matemática evitaria danos por bets

Durante o 9º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação (Jeduca), realizado em São Paulo, a doutora em educação Kátia Smole levantou uma discussão sobre a relação entre o ensino da matemática e o crescente mercado de apostas online, as chamadas bets.
 
De acordo com Smole, um conhecimento mínimo de probabilidade poderia ajudar as pessoas a se protegerem contra as ilusões criadas por esse mercado.

“Um pouco de conhecimento probabilístico colocaria as pessoas em um conforto muito grande para jogar. Quando se trata das bets, o mínimo de conhecimento probabilístico permite que a pessoa saiba dizer ‘jogo porque gosto de jogar, mas sei que não é porque vou jogar que vou ganhar mais’. Isso é uma enganação”, afirmou a especialista.
 
Smole, que também é diretora-executiva do Instituto Reúna e ex-secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), defendeu que a matemática precisa ser acessível a todos e não pode ser vista como um conhecimento restrito a um grupo. Para ela, o “mundo amplo da matemática não pode ser direito de alguns”, e essa democratização do conhecimento é fundamental para que a população tome decisões mais conscientes, inclusive em relação a jogos de azar.

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