Quando cai a primeira parcela do 13º salário? E a segunda?
Primeira parcela do 13º deve ser paga ainda em novembro
Por Da redação.
O fim do ano se aproxima e, com ele, chega uma das datas mais aguardadas pelos trabalhadores: o pagamento do 13º (décimo terceiro) salário. Além das comemorações típicas do período, o benefício representa um importante alívio financeiro — e muitos já contam os dias para recebê-lo.

1ª parcela do 13º deve ser paga até 30 de novembro
O 13º é um direito garantido por lei a todos os trabalhadores com carteira assinada. O valor corresponde a 1/12 da remuneração mensal por mês trabalhado e costuma ser pago em duas parcelas nos últimos meses do ano.
Em 2025, a primeira parcela deve ser depositada até o dia 30 de novembro. Ela representa, em geral, metade do total devido ao trabalhador, sem descontos. Já a segunda parcela deve ser quitada até 20 de dezembro, quando são aplicados os descontos de impostos, como INSS e Imposto de Renda, quando cabíveis.
Algumas empresas optam por antecipar o pagamento para quem solicita o adiantamento junto com as férias, o que é permitido pela legislação trabalhista.

Brasileiros planejam usar o 13º para quitar dívidas
Mais do que um reforço no orçamento, o 13º é visto como uma oportunidade para organizar as finanças ou realizar planos adiados. De acordo com uma pesquisa da Datatudo, 53% dos brasileiros pretendem usar o valor para pagar dívidas em 2025, demonstrando a busca por começar o novo ano com as contas em dia.
Mesmo assim, parte dos trabalhadores planeja aproveitar o período para compras da Black Friday e do Natal, utilizando o benefício para garantir descontos e antecipar presentes de fim de ano.
Como calcular o 13º salário
O cálculo do 13º é simples e pode ser feito por qualquer trabalhador. O valor corresponde a 1/12 (um doze avos) do salário por mês trabalhado.
Quem trabalhou o ano inteiro recebe o equivalente a um salário integral. Já quem foi contratado durante o ano recebe o valor proporcional aos meses trabalhados.
Exemplo prático:
Um trabalhador com salário de R$ 3.000,00 que atuou por 8 meses em 2025 receberá:
R$ 3.000 ÷ 12 × 8 = R$ 2.000,00 de 13º.
A primeira parcela é paga sem descontos, enquanto a segunda parcela tem os descontos de INSS e Imposto de Renda, quando aplicável.
Em tempo: 14º salário em 2025? INSS fala sobre a possibilidade da proposta
O Governo Federal e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) afirmaram que a possibilidade para o pagamento de um 14° salário a aposentados e pensionistas em 2025 não existe. A proposta surgiu durante a pandemia e chegou a gerar expectativa entre os beneficiários, sendo oficialmente descartada pelos órgãos federais, em recente comunicado.
O projeto que previa o abono extra, o PL 4.367/2020, foi apresentado na Câmara dos Deputados pelo parlamentar Pompeo de Mattos (PDT-RS) durante a pandemia da Covid-19, em 2020. A proposta, no entanto, nunca avançou no Congresso e não chegou a ser votada por falta de viabilidade financeira.
Incompatibilidade do 14° salário é explicada pelo Ministério da Fazenda
De acordo com o Ministério da Fazenda, a implementação do 14° salário geraria uma despesa anual de aproximadamente R$50 bilhões aos cofres públicos, o valor é considerado incompatível com o atual cenário fiscal do país.
O INSS tem reforçado em veículos oficiais que não existe nenhuma autorização legal para o pagamento de um benefício adicional além do 13°. O órgão lembrou que o único abono oficial é o 13° salário, previsto no Decreto n°4.749/2003.
Por outro lado, o governo confirmou que os aposentados e pensionistas receberão o 13º salário de forma antecipada neste ano. O valor é calculado com base no benefício mensal e pago em duas parcelas.
Assim, o 14º salário permanece fora de pauta, e não há qualquer previsão de retomada da proposta no Congresso Nacional.
Mensalidades, arrecadação federal e investimentos: veja atualizações sobre a situação econômica do país
As mensalidades de escolas particulares devem subir em média 9,8% a partir de 2026, de acordo com uma pesquisa do Grupo Rabbit, divulgada em setembro. O valor é a média dos reajustes de 308 instituições de ensino privadas, ouvidas pela empresa de consultoria educacional.
A arrecadação do governo federal teve alta real de 1,43% em setembro sobre o mesmo mês do ano anterior, somando R$216,727 bilhões, informou a Receita Federal no último dia 23. No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação foi de R$2,105 trilhões.
A Bahia é líder em investimentos entre os estados brasileiros em 2025, com um total de R$4,12 bilhões desembolsados nas áreas social e de infraestrutura no período de janeiro a agosto, em valores líquidos. Em segundo lugar ficou São Paulo, com R$3,66 bilhões investidos.
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