Produção industrial baiana é a segunda que mais cresceu no país no mês de março
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -8,2%.
Em março de 2022, na comparação com o mesmo mês de 2021, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia demonstrou aumento de 8,6%, o segundo maior resultado do Brasil. Ainda assim, se comparado com o mês de fevereiro de 2022, a indústria baiana ficou estável, com taxa de 0,1%, após ter avançado 0,4% em fevereiro.
As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -8,2%.
O aumento em relação ao ano anterior foi possível graças ao crescimento de seis das 12 atividades pesquisadas. A Bahia ficou atrás apenas do Mato Grosso (22,9%).
O setor de Derivados de petróleo (37,9%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo combustível, óleo diesel e gasolina. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (9,5%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (200,2%), Bebidas (9,7%), Celulose, papel e produtos de papel (0,9%) e Produtos alimentícios (0,5%).
Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-38,3%) registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ferrocromo. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Extrativa (-11,9%), Produtos de borracha e de material plástico (-9,6%), Couro, artigos para viagem e calçados (-3,9%), Minerais não metálicos (-0,8%) e Veículos (-3,8%).
No primeiro trimestre de 2022, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 2,3%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (21,0%), influenciado, em grande medida, pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível e gasolina. Vale citar ainda os crescimentos em Produtos químicos (8,0%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (90,9%) e Minerais não metálicos (1,9%).
O segmento de Produtos alimentícios (-0,0%) apresentou estabilidade no período. Por outro lado, o segmento de Metalurgia (-44,1%) contribuiu negativamente para o desempenho da indústria no período, impulsionado pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ferrocromo. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Borracha e material plástico (-15,6%), Extrativas (-16,7%), Bebidas (-13,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,4%), Veículos (-21,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (-2,5%).
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